O incômodo tabu de mais de um ano sem ganhar clássicos e de cinco meses sem vencer um time de Série A também deixa os jogadores do Palmeiras abatidos. O que tem dado forças para o grupo é o apoio da torcida que todos consideram impressionante.
Durante toda a semana, jogadores e o técnico Oswaldo de Oliveira vieram a público para parabenizar os palmeirenses. Nesta sexta-feira (13), foi a vez de Fernando Prass se mostrar impressionado com o apoio que tem sido irrestrito até aqui nos estádios.
O goleiro do Palmeiras mostrou estar por dentro das reclamações de sua torcida e citou até a economia para justificar uma situação completamente inversa da que sua equipe vive neste momento.
"Quando perde e você acha que poderia fazer melhor, o clima fica ruim. Mas quando você vê que, mesmo errando, todos estão dando o seu máximo, é normal. Você confia e dá forças. Nossa torcida também nos cobra muito, mas o apoio deles tem sido ponto fundamental para nosso equilíbrio", afirmou o camisa 1.
"Não é que preciso fazer média, mas poucas vezes eu vi uma torcida de um time que vem de uma situação tão difícil quanto no ano passado apoiar tanto. Os que foram ao estádio poderiam falar muita coisa. Que o time está ruim, que o ingresso está caro, que a economia está uma m... Eles têm N situações para reclamarem. E não estão nem aí. Fazem justamente o contrário. Tinham tudo para não apoiar", completou o meia.
De acordo com estatísticas do Footstats, o Palmeiras é o líder em média de torcida do Paulistão, com 26.535 pessoas por jogo, à frente do Corinthians, que tem média de 26.453. Na renda, a equipe também é líder, com R$ 10.348.659,00 arrecadados, muito à frente dos R$ 4.695.487,00 para os corintianos.
Neste domingo, no entanto, o time deve ver seu pior público no Allianz Parque. Por causa da derrota nos clássicos e também pelo horário diferente, às 11h, a torcida deve colocar, no máximo, 20 mil pessoas.
"No ano passado, nosso time entrava tenso por causa da situação. Agora, entramos soltos e motivados porque sentimos a torcida empurrar. Queremos corresponder ao apoio deles. E isso nos deixa ansiosos. Agora, é controlar a ansiedade", finalizou o goleiro.
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