Pitacos do Palestra: 'As dúvidas de Oswaldo de Oliveira no Palmeiras'

Gabriel festeja gol contra o XV de Piracicaba



Por Paulo Giannini



Após dez rodadas de Campeonato Paulista, um jogo pela Copa do Brasil e alguns amistosos disputados, Oswaldo de Oliveira deu uma cara e um padrão de jogo ao Palmeiras. Mas peças fundamentais no elenco que ainda não jogaram, como Valdivia e Cleiton Xavier, fazem com que o padrão adotado possa não ser o “mais ideal” na cabeça do técnico palmeirense.



Neste domingo, o time exagerou nos passes laterais e em jogadas de profundidade pelos lados do campo. O estilo de jogo apresentado pelos comandados de Oswaldo – com muitas bolas cruzadas na área – não é o mais apropriado quando se tem um centroavante baixo na área: Cristaldo tem apenas 1,75m de altura.



Gabriel Jesus também não resolveria neste caso e o preferido para a vaga seria Rafael Marques, que sai na frente de Leandro Pereira por conhecer melhor Oswaldo.



Este seria o primeiro ponto. Outra dúvida que deve perturbar a cabeça do treinador do Verdão apareceu claramente no jogo. A falta de criação de jogadas e passes em profundidade no meio de campo. Gabriel e Arouca não tem essa característica, embora o segundo tenha apresentado evolução, mostrando entrosamento e aparecendo no sistema ofensivo.



Robinho, responsável pela criação nos últimos jogos, apareceu pouco e Allione destoou dos titulares, fazendo uma atuação fraca.



Imagina-se que os passes em profundidade, que colocam os atacantes em condições de fazer o gol, apareçam quando Cleiton Xavier e Valdivia entrarem em campo.



Se ambos estiverem nos planos de Oswaldo como titulares, duas vagas correm risco. Uma pode ser Allione, que vem jogando menos do que nos primeiros jogos do ano.



Na segunda vaga Oswaldo tem um bom quebra-cabeça. Arouca é uma das principais contratações. Robinho vem resolvendo e Gabriel é o cão de guarda. Alguém arrisca?

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