Como previsto, a Fifa ratificou nesta segunda-feira a lista dos estádios e cidades que serão usados nos Jogos Rio-2016. A novidade é para a confirmação de apenas um estádio em São Paulo, a Arena Corinthians.
Mas por que só a Arena Corinthians, se a intenção era a de ter dois?
A resposta é simples: o governo do estado e a prefeitura de São Paulo que ajudaram a construir a Arena Corinthians, dessa vez, se negaram a dar qualquer tipo de incentivo para o Palmeiras e o Tricolor Paulista.
Uma das motivações principais para a recusa, além da crise financeira, foi a confusão que deu para os entes públicos, após se movimentarem para ajudar, com recursos de seus cofres, a construção de um bem privado, no caso, a Arena Corinthians. Repetir a experiência, após tantas críticas, foi hipótese descartada.
Sem a ajuda pública, tanto Palmeiras quanto São Paulo ficaram de mãos atadas. E, como o Comitê Organizador Rio-2016 não arca com os custos, as duas agremiações se retiraram da disputa.
Outra definição foi a confirmação de Manaus, que exemplifica bem a tese financeira. Ao contrário de São Paulo, tanto o governo do estado quanto a prefeitura, que têm em seus titulares opositores políticos, se uniram e aceitaram custear todas as despesas para receber o futebol. E deram todas as garantias.
Além disso, pesou para Manaus o fuso horário, que muitos apontam como um complicador. Mas, na realidade, por estar com uma hora a menos do que Brasília, a capital do Amazonas acaba por ser um atrativo para um país que despertou com apetite para o futebol: os Estados Unidos.
E essa diferença de uma hora agradou em cheio aos responsáveis pela transmissão de TV para os EUA.
Além de São Paulo e Manaus, as demais cidades já estavam confirmadas: Rio de Janeiro, com o Maracanã e o Estádio Nilton Santos, o Engenhão, Belo Horizonte, Brasília, e Salvador.
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