Instituto Olga Kos leva jovens à Academia de Futebol (Foto: Lucas Faraldo)
O Palmeiras viveu momentos especiais na manhã desta sexta-feira. Os jogadores alviverdes foram acariciados por fãs com síndrome de Down durante todo o treinamento realizado na Academia de Futebol. A visita dos jovens foi promovida graças a uma parceria entre o Instituto Olga Kos e o Verdão, e teve como objetivo chamar atenção das pessoas para o Dia Internacional da Síndrome de Down (21 de março).
De longe, o jogador mais assediado pelos visitantes foi Gabriel Jesus, atacante de apenas 17 anos. Fora das quatro linhas, um outro profissional do clube alviverde também atraiu o carinho dos jovens: o técnico Oswaldo de Oliveira.
– Não é só Palmeiras que abraça a causa. Qualquel institituição que tenha relevância e possa interferir favoravelmente no tratamento e num futuro melhor para essas crianças que nascem com esse tipo de doença é muito importante. Não só a síndrome de Down, mas todas essas iniciativas. Não tomo essa iniciativa, mas quando eu vejo alguém tomar eu aplaudo – disse o treinador do Palmeiras, momentos após posar para foto com alguns dos fãs.
(Foto: Lucas Faraldo)
Um destes fãs (tanto do Palmeiras quanto de Oswaldo) é Márcio Gabler Del Nero. Há quatro anos, ele entrou no Instituto Olga Kos como um dos primeiros alunos. Ao se destacar em meio às demais pessoas, ele foi contratado como assistente e professor de karate e taekwondo. Aos 31 anos, se emocionou ao acompanhar o treino do Verdão.
– Como bom palmeirense que sou, vim para dar apoio ao Palmeiras. Que eles continuem jogando dessa forma bonita como estão jogando atualmente. Queria agradecer ao clube por essa oportunidade. É um sonho estar aqui. Isso é mais do que uma vitória para nós – comentou Marcio.
O Instituto Olga Kos é responsável por projetos via leis de incentivo a esporte e cultura para pessoas com deficiência intelectual e síndrome de Down. Na área esportiva, eles trabalham com karate e taekwondo e atuam em escolas e CEUs espalhados pela cidade de São Paulo.
Ao todo, o Instituto trabalha com cerca de 2.500 pessoas. Vanessa Guastaferro, assistente de comunicação do Instituto, contou que a visita ao centro de treinamento do Palmeiras não foi a primeira ação ligada a clubes de futebol.
(Foto: Lucas Faraldo)
– No ano passado levamos os garotos a um jogo do São Paulo no Morumbi. Na ocasião, eles entraram em campo antes do início da partida com uma faixa pedindo inclusão – disse Guastaferro.
Ainda com relação ao Dia Internacional da Síndrome de Down, o Instituto Olga Kos levará centenas de pessoas à Corrida e Caminhada pela Inclusão. O evento acontece neste domingo, no Parque Esportivo do Tietê.
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