Um sonho de todo atleta de futebol é ter um domingo de folga para curtir a família e descansar. Para os palmeirenses, a folga do último domingo ganhou ares de castigo, já que os jogadores relutam em aceitar a eliminação no Campeonato Paulista, diante do Ituano, na semifinal.
"O mesmo sentimento do torcedor, de acordar e se sentir triste, lamentando, nós tivemos. Ficava olhando o horário e pensava que nessa hora estaria almoçando e depois íamos para a preleção, o ônibus ia para o estádio e estaríamos vivendo a expectativa da final. Fica um sentimento de frustração e tristeza. Ficha não caiu ainda", disse o lateral-direito Wendel.
Em relação à decisão, o lateral falou tranquilamente do assunto e fez questão de elogiar a postura do Ituano. "Eles mostraram a sua força e como é um time bem montado. Santos é o melhor, mas o Ituano surpreendeu. Fosse um jogo só, seria o campeão paulista. Tem que parabenizar o Ituano, porque futebol é dentro de campo e lá mostraram força", analisou o palmeirense.
Como o jogo ainda não saiu da cabeça dos jogadores, a eliminação no Paulista continua sendo assunto nas entrevistas coletivas. Para Wendel, apesar da força do Ituano, a derrota foi uma fatalidade.
"Não dá para falar do erro do Palmeiras, foi uma infelicidade. Teve minha lesão, a do Valdivia e durante a partida perdemos nosso goleador e o [goleiro Fernando] Prass. No segundo tempo, tivemos três jogadores no sacrifício (Valdivia, Bruno César e Juninho). Não tem que achar desculpa, mas a realidade é que faltou sorte", lamentou.
O Palmeiras ainda tem duas semanas para se dedicar somente aos treinos. O time só volta a campo no dia 20 de abril, contra o Criciúma, na estreia do time pelo Campeonato Brasileiro.
8418 visitas - Fonte: Estadão