Amigo de Muricy e Ceni, técnico do Verdão não liga para Nobre x Aidar

Desafeto declarado de Paulo Nobre desde o ano passado, Carlos Miguel Aidar estará no Palestra Itália nesta quarta-feira, mas a briga entre os dois presidentes nos bastidores não chega ao Palmeiras dentro de campo. Oswaldo de Oliveira pede que a rixa seja esquecida e mostra clima diferente ao ressaltar sua amizade com o técnico Muricy Ramalho e o goleiro Rogério Ceni, ídolos do São Paulo.



“No lado do Palmeiras, não tem nada. O presidente nunca falou disso conosco. E eu e tantos jogadores chegamos neste ano, não trazemos essa bagagem. Então, é para esquecer. Vamos fazer o futebol daqui para frente, será muito melhor para todos”, indicou, sem esconder que é fã de rivais.



“Considero o Rogério um amigo. Tenho muita admiração por ele como pessoa e por ser uma exceção absolutamente excepcional: é uma coisa muito diferente um goleiro fazer a quantidade de gols que ele marcou. Vou poder contar que encarei e trabalhei com um cara como ele, isso me enche de orgulho”, comentou Oswaldo, também enaltecendo o técnico adversário.



“Gosto muito do Muricy. Acho lega vê-lo dizer que jogava mais do que os caras porque jogava muito mesmo, era um meia rápido. No ano passado, pouco antes da Copa do Mundo, fiz uma campanha comercial com ele e o Tite, convivemos mais de perto e só aumentou a admiração. Tenho o maior orgulho por poder fazer um jogo dirigindo o Palmeiras contra o São Paulo do Muricy”, falou.



É assim, sorrindo, que Oswaldo se prepara para o seu primeiro Choque-Rei vestindo verde, mesmo respeitando os astros do outro lado e o mistério feito pelo amigo Muricy. “As dificuldades são recorrentes quando jogam Palmeiras e São Paulo, é sempre um jogo com atrativos especiais e muitas dificuldades para os dois lados. O São Paulo tem grandes jogadores e, a exemplo do Palmeiras, vem evoluindo ao longo da temporada, com boas partidas. É um time respeitável”, definiu.



“Muito provavelmente, o Luis Fabiano vai jogar, mas só vamos saber na hora se será com Pato, Centurión ou Alan Kardec. É um negócio difícil porque todos são jogadores de muito valor, qualquer um que vem de lá será uma parada duríssima. Só que estamos preparados”, avisou Oswaldo de Oliveira.

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