Rogério Ceni falhou feio na derrota do Tricolor
Divulgação / Rubens Chiri
Quem acompanhou a vitória do Palmeiras sobre o São Paulo, nesta quarta-feira (25), pode ouvir a torcida alviverde gritar “bicha” em uníssono todas as vezes que Rogério Ceni tocou na bola.
Mas a cena não é novidade nos estádios do Brasil. Corintianos costumam fazer o mesmo quando encaram o rival. A atitude, inspirada em uma prática das torcidas mexicanas, foi vista pela primeira vez no País em um clássico Glorioso de 2013. De lá para cá, seja no Morumbi ou em Itaquera, todas as vezes que Rogério Ceni toca na bola se ouve o grito de “bicha” vindo das arquibancadas.
Contrário a esta lamentável atitude de parte de sua torcida, o Corinthians chegou a divulgar no ano passado um manifesto contrário à homofobia e pedindo que seus torcedores deixem de lado tal atitude.
Dizia o comunicado: “Aqui é o Time do povo. Do povo e para o povo. Desde 1910, aqui se combateu o elitismo e o racismo. Aqui houve pioneirismo na inclusão social e racial. Aqui não tem pobre, rico, negro ou branco. Aqui somos todos Corinthians. Aqui nos engajamos para ir às ruas e brigar pelas ‘Diretas Já’ em um movimento inédito e histórico que uniu futebol e democracia. Como fazemos na arquibancada e em campo, aqui lutamos até o fim para que todos sejam iguais. E aqui não há, e nem pode haver, homofobia. Pelo fim do grito de ‘bicha’ no tiro de meta do goleiro adversário. Porque a homofobia, além de ir contra o princípio de igualdade que está no DNA corinthiano, ainda pode prejudicar o Timão. Aqui é Corinthians!”.
Procurada pela reportagem do R7, através de sua assessoria de imprensa a diretoria do Palmeiras preferiu não se pronunciar sobre o episódio desta quarta-feira (25).
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