Robinho concedeu entrevista nesta quinta-feira (FOTO: Fellipe Lucena)
O golaço que abriu caminho para o passeio do Palmeiras sobre o São Paulo, quarta-feira, ganhou grande repercussão por ter sido marcado contra Rogério Ceni. Essa é a opinião do meia Robinho, que aproveitou um lançamento errado do goleiro, matou no peito e acertou um lindo chute por cobertura a mais de 40 metros da meta. Foi o primeiro da vitória por 3 a 0, no Allianz Parque.
- Acho que é mais por ter sido no Rogério Ceni do que pela beleza. O torcedor gosta de enfatizar isso, porque ele é o mito, sem dúvida nenhuma. É mais por ser em cima dele - disse o camisa 27, artilheiro do Verdão no Paulistão com quatro redes balançadas, ao lado de Rafael Marques.
- Fui feliz no domínio. Como sou baixo, não gosto de cabecear, então procuro me aprimorar em outras coisas. O domínio no peito eu procuro fazer bastante e confio muito nesse tipo de jogada. Tive muita sorte também, pode ter certeza, mas a energia positiva do torcedor me ajudou. É difícil acertar um chute daquela distância, peguei o Rogério de surpresa - analisou.
Robinho comemora, enquanto Ceni lamenta sua falha (FOTO: Ari Ferreira)
Questionado sobre a possibilidade de ser indicado ao Prêmio Puskás, entregue pela Fifa ao autor do gol mais bonito do ano, Robinho disse não acreditar. Mas ele gostaria de ser homenageado com uma placa no Allianz Parque. Agora, fica a cargo do presidente...
- Se o presidente empolgar e quiser me dar, vou ficar feliz. Mas Prêmio Puskás, não (risos). Vão sair mais uns 20 gols bonitos neste ano, pode ter certeza - acrescentou o jogador, antes de dizer que ganhou confiança para arriscar por já conhecer o estádio alviverde com detalhes.
- Se você perceber, na hora em que o Rogério bate na bola, ela dá uma pingadinha. Não sei se no Morumbi ia acontecer isso. Nosso campo está mais rápido que os outros. Se fosse no Morumbi, não sei se eu arriscaria, não sei se o São Paulo recuaria a bola para o goleiro e se a gente estaria na mesma pegada.
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