Wendel usa maratona e violência de rivais para explicar lesões no Verdão

Vítima do excesso de jogos, lateral trata lesão muscular (Crédito da foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)





O Palmeiras terminou o Campeonato Paulista com 11 jogadores apresentando problemas físicos. Entre jogos do time profissional, a comissão técnica calculou 18 lesões em menos de três meses desde o início dos jogos em 2014.



A explicação, segundo Wendel, não é falta de preparo físico, mas um calendário inchado e o excesso de violência de adversários.



“Algumas lesões não saíram por esforço físico, mas por pancada mesmo. Os adversários bateram bastante”, apontou o lateral direito. Dos 11 que se machucaram, quatro são vítima de faltas dos adversários: Valdivia, Wesley, Alan Kardec e Bruno César.



Quem se machucou sem ser por esforço exagerado são Fernando Prass, que torceu o tornozelo direito ao defender pênalti de Kardec em treino, e Thiago Martins, que precisou operar o joelho direito durante a Copa São Paulo de Futebol Júnior.



Wendel, Juninho e França se lesionaram em consequência da sequência de jogos – Diogo e Bruno Oliveira têm problemas musculares mesmo pouco atuando.



“É um jogo atrás do outro, são dois jogos por semana e em alto nível, exigindo muito da performance. Se o Bom Senso melhorar o calendário, vai diminuir o número de jogos, evitar lesões e todos ganham com isso”, disse Wendel.



A consequência das lesões foi a eliminação na semifinal do Campeonato Paulista com derrota para o Ituano. “Não tem que achar desculpa, mas a realidade é que faltou sorte.



Fizemos um grande campeonato, com muita competência”, lembrou Wendel.



“Não dá para falar o erro do Palmeiras, foi uma infelicidade. Eu e o Valdivia nos machucamos, durante a partida perdemos o nosso goleador e o Prass e, no segundo tempo, Wesley, Juninho e Bruno César jogaram no sacrifício. É mais da metade do time”, continuou o jogador.



Os 18 dias sem jogos, ao menos, servirá para recuperar quase todos, com exceção de Bruno Oliveira e Thiago Martins. “Minha lesão foi uma infelicidade.



Senti uma pegada no final do jogo contra o Bragantino (no dia 27), tentei continuar e vi que não dava. Mas foi uma lesão pequena, já estou recuperado. O planejamento era até estar no último jogo da final. Agora vou me preparar para iniciar bem o Brasileiro”, projetou Wendel.