Gabriel chegou ao Palmeiras no início desta temporada (Foto: Ari Ferreira)
A visita do Palmeiras a Campinas às 18h30 deste domingo, contra o Red Bull Brasil, pela 13ª rodada do Paulistão, significa muito mais do que um simples jogo para o volante Gabriel. Pilar da melhor defesa do Estadual (cinco gols sofridos em 12 partidas), o cão de guarda de Oswaldo de Oliveira aprendeu a gostar das cores verde e branco justamente na cidade campineira.
– Meu avô tinha uma relação muito forte com o Guarani. Se não me engano, ele até trabalhou no Guarani na parte de segurança do clube. Minha família sempre foi ali de Campinas, todos bugrinos. Agora para mim poder voltar a Campinas tem um gostinho mais forte – lembrou Gabriel, ao LANCE!.
Titular absoluto do Palmeiras, Gabriel já é homem de confiança de Oswaldo. Querido por todos no Verdão, o volante deu os primeiros grandes passos no mundo da bola longe da Academia de Futebol, na cidade de Paulínia (25 km de Campinas, e 120 km de São Paulo).
– Eu jogava futebol de salão no Sesi em Campinas. Disputei um campeonato pela Ponte Preta depois. Tinha 12, 13 anos. Foi uma passagem muito curta. Depois dessa passagem na Ponte, o Paulínia fez uma peneira geral, fez tipo uma seleção da região. E me chamaram – contou o hoje camisa 18 do Verdão.
Gabriel tem um gol pelo Palmeiras (Foto: Ari Ferreira)
Gabriel deixou o Paulínia em 2011, seduzido por uma chance no Botafogo. No início desta temporada, foi contratado pelo Palmeiras. Agora, o volante vive a expectativa de reencontrar os familiares.
– Vou precisar de muitos ingressos. Já até falei aqui pro pessoal do clube que o que sobrar é meu. Não vou nem pedir um número certo. Se conseguir 30, vão 30 no estádio. Se pegar mil, vão mil. Minha família vai em peso apoiar o Palmeiras.
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É diferente viajar a Campinas e não enfrentar Guarani ou Ponte Preta?
Para a gente é até diferente, sim. Quando se fala sobre Campinas, vem à cabeça Guarani e Ponte Preta, nunca o Red Bull Brasil. Com todo o respeito, mas é que é um time novo, apesar de ser muito moderno, estar crescendo muito, ter metodologia avançada. É diferente, mas também gratificante.
O que lembra do Paulínia?
Gostei do pensamento do clube e, mesmo não tendo uma camisa de grande expressão, foi muito bom para mim. O Paulínia me projetou para o futebol. Fiquei seis anos lá. Fomos vice-campeões paulista sub-17, tiramos grandes forças, São Paulo e Palmeiras. Então foi muito bom pra mim.
Costuma viajar a Campinas?
Custumo. Agora difícil porque tem jogos, concentração. Não tenho muito tempo pra ficar viajando. Mesmo sendo perto aqui de São Paulo, cerca de 87 km, eu prefiro ficar mais resguardado em casa. No começo do ano estive em Paulínia para prestigiar o clube na Copa São Paulo de Futebol Júnior.
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