[OFF] Exclamações do Editor: Agulhas que reluzem

29/3/2015 12:17

[OFF] Exclamações do Editor: Agulhas que reluzem

[OFF] Exclamações do Editor: Agulhas que reluzem

Temas de meio ambiente e os humanos ainda não tiveram dos governantes a atenção que merecem. Vide os atrasos na despoluição da Baía de Guanabara (Foto: Fred Hoffmann)



Somos mais de 200 milhões em ação. Pensando bem, nem há tanta ação por aqui... Neste "pra frente, Brasil", a prática esportiva segue algo fortuito, estimulada pelos abnegados e idealistas. De vez em quando se acha uma agulha no palheiro.



De ouro, prata e bronze. Como os ouros que Zanetti tem achado nas argolas, como as duas de prata que o renascido Hypolito tirou da cartola, apesar dos cartolas, no Mundial de Doha. Para um país ainda jovem como o nosso, ter uma política de prática massificada do esporte não deve ser opção e, sim, uma necessidade.



São evidentes e comprovados cientificamente os benefícios para a saúde e ainda com redução de custos da saúde pública em mais de duas vezes o investimento na prática esportiva. Isto noves fora o aumento de disciplina, socialização e melhoria do rendimento acadêmico entre os que se engajam em modalidade esportiva. Os resultados no chamado alto rendimento não devem ser um fim. São a ponta de cima de uma pirâmide. Ao gerarmos muitos atletas medalhistas, vencedores das raias, tatames e quadras, cumpriremos o papel fundamental de inspirar, pela transpiração, a nossa juventude. Mas não pela malandragem, não pela procura do caminho mais fácil, sem disciplina e sem regras e sim pela recompensa do esforço e do mérito.



Valores que nestes tempos de lava-jato e outras mazelas andam escassos e “fora de moda”. É nossa obrigação celebrar e cantar em voz alta os Cielos, Gugas, Zanettis, Maureens e Torbens, entre outras agulhas reluzentes que produzimos pelo efeito estatístico em cima da nossa enorme população. Mas o essencial seria mudar a nossa cultura, implantando o esporte como valor da nação. Feito isto, é só esperar os frutos. É o esporte que vai ajudar o país!



Esperança vã. Está nas metas da candidatura Rio-2016 a implantação de prática esportiva de ao menos cinco horas semanais nas escolas. Esta é a recomendação das Nações Unidas, que ainda prega o ensino de variadas modalidades, como forma de aumentar as habilidades motoras e mentais. Estamos a pouco mais de um ano dos Jogos e nem na cidade-sede, o município do Rio de Janeiro, existe qualquer sinal de cumprimento deste saudável compromisso.



O prefeito Eduardo Paes mostra desprezo pelos temas que não são as obras. Estas vão mudando a cidade para melhor, mas é lamentável que a visão seja tão limitada. É de chorar a perda da oportunidade histórica, do potencial de alavanca das Olimpíadas. Os temas de meio ambiente e os humanos não tiveram nem da sociedade, e menos ainda dos governantes, a atenção que merecem. Vide os atrasos na despoluição da Baía de Guanabara e do parque lagunar da Barra da Tijuca, região da cidade onde acontecerá a maior parte das competições olímpicas. A qualificação e a valorização dos professores de educação física estão entre as maiores carências que não estão sendo atacadas. É impossível recuperar o tempo perdido, mas podemos começar a percorrer o bom caminho e mudar o futuro!



Sobe o Verde, desce o Sampa. Crise no Morumbi, festa dos palestrinos. Os resultados de um e de outro neste início de ano surpreendem. O Tricolor tem desempenho abaixo de seu elenco. É claro que a gestão de Aidar precisa de coragem para enfrentar e mudar muita coisa no Morumbi. Já o Palmeiras montou o time de 2015 com oito titulares novos e já mostra jogo encaixado e competitivo em alguns momentos das partidas. O Allianz Parque empolga jogadores e torcedores, resultando que o programa de sócio-torcedor Avanti bata recordes e construa um belo colchão de recursos para o clube se fortalecer ainda mais. Enquanto o rival pena, “auguri” para o Verdão!





Allianz Parque empolga jogadores e torcedores do Palmeiras, resultando que o programa de sócio-torcedor Avanti bata recordes (Foto: Ari Ferreira/LANCE!Press)



A via crúcis do Profut. Pela importância que tem esta proposta de lei, exclamada aqui na semana passada, vamos seguir de olho no tema, acompanhando as emendas e a tramitação da Medida Provisória do Profut. O jornal "O Globo" deu que Eduardo Cunha, o todo poderoso presidente da Câmara dos Deputados, teria decidido apontar como relator o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), legítimo componente da chamada bancada da bola. Como o ambiente em Brasília tem sido de bola dividida entre o Congresso e o governo, não é surpresa mais uma bola nas costas do PMDB em cima da presidente. O deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) era o relator do projeto da LRFE e é o preferido do Bom Senso para ser o relator. Seria o nome mais natural, por ter conhecimento do assunto e da matéria, e também por mérito, já que foi um devotado defensor das boas ideias neste debate que levou à edição da MP.



O grande articulador da MP, o ex-deputado Edinho Silva, vai ser empossado como ministro-chefe da Secretaria de Comunicação do governo. Com isto, não se sabe se a MP perde força no embate no Congresso ou se seu prestígio como ministro pode facilitar a negociação com os líderes partidários. Se não houver uma mobilização de parlamentares interessados em dar um basta na sequência de calotes impunes dos dirigentes e em criar as bases do novo futBr, os que querem somente as benesses do estado brasileiro vão vencer mais uma vez!













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