Edmundo Palmeiras Paulistão 1993 (Foto: Sergio Gandolphi)
O ex-jogador Edmundo reencontrou a torcida do Palmeiras em jogo festivo neste sábado, na arena do Verdão. Os alviverdes, que elegeram Zé Roberto como o “novo Animal” após a preleção feita pelo lateral antes do jogo contra o Audax, pela primeira rodada do Paulistão, viram o ídolo voltar a marcar pelo clube e eleger seu possível sucessor: o atacante Dudu, atual dono da camisa 7.
Edmundo gostou de ter sido citado por Zé Roberto no vestiário como forma de estímulo aos atletas, mas afirmou que, pelo estilo provocativo e aguerrido de jogo, Dudu tem os requisitos mais próximos para ser “o novo Animal”.
– Eu fiquei feliz, porque o Zé é uma figura maravilhosa, que eu adoro. Quando ele fez a referência ao meu nome no vestiário, me senti homenageado e lisonjeado por isso.
O Palmeiras tem de viver do presente e encontrar novos ídolos. A torcida ter escolhido o Zé Roberto para chamar de animal não combina muito, pela personalidade de ambos. Acho que é mais para o Dudu, mas ele tem de fazer por onde – opinou.
O ex-jogador acredita que, após sua saída do Palmeiras, a camisa 7 tenha ficado órfã, embora alguns outros tenham ensaiado assumi-la. A esperança de Edmundo é de que Dudu cresça no clube e se torne peça fundamental para a conquista de títulos.
– É um jogador sensacional, de característica muito parecida com a minha: aguerrido, driblador. Mas precisa criar uma harmonia com a torcida, a torcida acreditar, apoiar, para que ele se solte.
Ele tem potencial para fazer história no Palmeiras com a camisa 7. Depois de mim, o Paulo Nunes brilhou também, mas foi pouco tempo. Ficou essa lacuna esse tempo todo.
O Diego Souza ensaiou, mas acabou saindo daqui de uma forma não muito positiva. Mas acredito que aquela camisa tem uma energia diferente, e torço para que o Dudu consiga vesti-la com vigor e consiga os títulos para o Palmeiras – completou.
4398 visitas - Fonte: Ge