Por Diogo Sautchuk
Uma vitória em um clássico normalmente serve como motivação e confiança. Não foi assim que aconteceu com o Palmeiras. Na noite deste domingo, no duelo com o Red Bull Brasil, aquele time do Allianz, na vitória em cima do São Paulo, parece não ter ido para Campinas.
Na derrota por 2 a 0 para o Toro Loko, a característica principal do Verdão de Oswaldo de Oliveira foi o relaxamento – além da falta de vontade de buscar os três pontos fora.
Difícil de entender? Sim. Na teoria. Prática, por sua vez, a derrota estava escrita nas linhas do 4-2-3-1 do Palmeiras e não demorou para se tornar uma realidade no jogo.
Um contra-ataque rival ilustrou bem a desatenção do Verdão na partida. Zé Roberto deixou o lateral Everton Silva passar como quis. Gabriel e Arouca assistiram Lulinha se infiltrar. Lucas? Chegou atrasado. Resultado: 1 a 0.
Se não bastasse o erro coletivo, Tóbio e Vitor Hugo, únicos que não tiveram culpa no primeiro gol, resolveram se incluir no fatídico dia alviverde. Com posicionamento errado, o argentino viu seu companheiro deixar Fabiano Eller livre na área para fazer o segundo do Red Bull.
Erros, erros e mais erros. Mas e na frente? Tudo igual. Robinho, Dudu, Rafael Marques e Cristaldo desapareceram. Nada de bola enfiada, chute de longa distância ou alguma movimentação. Nada de criatividade.
O garoto Gabriel Jesus entrou e melhorou. Quase marcou em chute de direita, esquerda e cabeçada. Porém, sozinho, nem Jesus salva.
Agora faltam duas rodadas até o mata-mata, mas a irregularidade apresentada após o Choque-Rei assusta, e o Oswaldo terá trabalho
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