Ademir tem dois jogos e dois gols no reformado estádio, enquanto Valdivia só atuou uma vez, lesionado
Jogador mais caro do elenco, Valdivia só atuou no novo Palestra Itália uma vez, exatamente em sua última partida, em empate com o Atlético-PR, em 7 dezembro, quando estava claramente debilitado pela lesão na coxa esquerda que ainda o impede de jogar.
O camisa 10 mais marcante da história do Palmeiras, por sua vez, já foi mais atuante no estádio desde o fim da mais recente reforma, e se coloca à disposição para ajudar o time atual.
Sem atuar profissionalmente desde 1977, Ademir da Guia já jogou na reconstruída arena palmeirense duas vezes.
Em outubro, em partida que o homenageou, o ídolo bateu pênalti na trave e, pouco depois, converteu outro, em cima de Marcos. No último sábado, no jogo de despedida de Alex, cobrou nas redes outra penalidade. Ao lembrar que Valdivia pouco pisou no novo gramado, ele se disse pronto para auxiliar.
“Estou treinando, estou aí para fazer contrato”, sorriu para a Gazeta Esportiva o ex-meia que está prestes a completar 73 anos de idade, sem nenhuma contestação por seu desempenho entre 1962 e 1977 com a camisa 10 que Valdivia, hoje, pouco usa dentro de campo. “Disseram que o técnico Oswaldo de Oliveira estaria no estádio para a despedida do Alex, mas não o vi”, continuou brincando o ex-jogador.
Ademir mostrou pouco saber sobre a nova lesão de Valdivia. “Ele está contundido na virilha? Não sei, sei que tem um problema muscular”, limitou-se a comentar, garantindo que o atual camisa 10 poderia converter pênaltis como ele.
Mas o chileno, que passou a última semana se tratando com profissionais de sua seleção, tenta curar lesão na coxa esquerda desde novembro.
Existe a expectativa de que Valdivia, enfim, atue em 2015 diante do Mogi Mirim, no sábado, no novo Palestra Itália que Ademir da Guia já conhece tão bem. É o que um dos maiores nomes da história alviverde deseja. “Precisamos do Valdivia. Tomara que ele volte”, falou, feliz por saber que a recém-plantada grama teve o privilégio de ter seu futebol, mesmo já aposentado.
“Já bati bola na trave, marquei gols, só não driblei ainda. Está faltando isso. Mas estou treinando para bater pênalti e não perder mais, como em 2014. E também quero bater falta.
Estou com sorte em 2015”, avisou Ademir, responsável por dar mais alegrias ao palmeirense neste ano do que o chileno que tem contrato até agosto e dificilmente renovará.
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