Oswaldo tem dez vitórias e quatro derrotas no Verdão (Fernando Dantas/Gazeta Press)
A paciência do COF (Conselho de Orientação Fiscal) do Palmeiras com Oswaldo de Oliveira já acabou. No fim da reunião de segunda-feira, quase todos os membros do órgão foram jantar em uma pizzaria na Pompeia, em um encontro marcado pelas críticas ao treinador alviverde.
O presidente Paulo Nobre não participou da reunião no clube — ele passou parte da noite com a cúpula da Adidas, negociando a renovação do contrato de fornecimento de material esportivo —, mas esteve por quase meia hora com os cofistas na pizzaria. Tempo suficiente para ouvir que o técnico é fraco, escala mal o time, erra ao usar Zé Roberto na lateral, não consegue dar padrão à equipe…
Nobre não deu muita importância às cornetadas e demonstrou confiança em Oswaldo e no elenco, que é dono da quarta melhor campanha no Campeonato Paulista.
A reunião do COF serviu para aprovar as contas de fevereiro, que registraram déficit de R$ 472 mil. Os prejuízos têm sido recorrentes nas gestões dos últimos três presidentes. No acumulado do ano, o Palmeiras já está R$ 5,7 milhões no vermelho.
Culpa do futebol - O Palmeiras só não teve lucro em fevereiro por causa do aumento em R$ 7 milhões dos gastos com o departamento de futebol, que custou R$ 22,1 milhões. O clube registrou forte crescimento com as receitas de bilheteria e do Avanti.
Existe a convicção de que o Verdão fechará no azul o mês de abril, pois começará a cair o dinheiro pelo patrocínio da Crefisa. A patrocinadora máster desembolsará R$ 1,9 milhão por mês.
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