[OFF] Edilson lembra caneta em Karembeu e diz ser amigo de Pet e Paulo Nunes

No "Seleção", Capetinha lembra drible ousado em jogador do Real Madrid no Mundial de 2000 e diz que não tem mais inimigos. Ex-atacante aposta em vitória do Timão

Convidado do "Seleção SporTV", Edilson lembrou grandes momentos de sua carreira em conversa com Marcelo Barreto e seus comentaristas. No dia em que o Corinthians recebe o Danubio em Itaquera para pela Taça Libertadores, às 22h, o "Capetinha" falou sobre a caneta que aplicou no jogador Christian Karembeu, na conquista do Mundial de 2000, quando o Timão empatou por 2 a 2 com o Real Madrid, da Espanha.



- Ele ainda está me procurando. Tem uma amiga minha que foi ver um jogo do Benfica e ele estava lá no estádio da Luz, em Portugal. Ela mostrou uma foto minha no celular e perguntou: "Lembra desse cara?" Ele me xingou (risos) - relata o ex-atacante, hoje aos 44 anos.



Antes do encontro, Edilson fez provocação e disse que o zagueiro não tinha qualidade para atuar no time espanhol. Em resposta, o presidente do Real na época, Lorenzo Sanz, disse que não sabia quem era Edílson. Aí, o Capeta fez um golaço.



- Essa história começou com o Vampeta. Para ele, qualquer Manoel é o melhor jogador do mundo. E aquele Alan que joga em Aracaju? Ele fala: "Rapaz, ele joga demais, é um craque, tinha que estar aqui no Corinthians". E o Robertinho? Ele não sabe nem quem é, mas diz que joga muito. Aí ele me perguntou, e o Seedorf? Falei: "Joga pra caramba". E o Karembeu? Falei: "Não joga nada" (risos). Aí ele chegou para a imprensa e falou - lembra.



Polêmico durante a carreira, Edilson não colecionou apenas amizades no futebol. Quando atuava pelo Corinthians, fez embaixadinhas em uma final de Paulistão contra o Palmeiras, em 1999, e brigou com Paulo Nunes e com outros jogadores. Já pelo Flamengo, em 2001, teve ásperas discussões com o sérvio Petkovic, em relação que incluiu até uma agressão durante um treino. Hoje, porém, ele garante ser amigo dos dois também ex-jogadores.



- Hoje o Pet é meu melhor amigo, vai para Salvador e me liga, vai para Morro de São Paulo. Eu digo: "Pet, agora você quer ser meu amigo?" No Flamengo só jogava bola na dividida (risos). Mas é muito legal. Chega uma certa idade, a gente vai vendo que aquilo que acontece em campo é vaidade, de querer criar espaço. Com a experiência você vai vendo isso. Depois, o que passou, passou. Hoje tenho como amigo ele e o Paulo Nunes. O Paulo já encontrei em alguns eventos de futebol, de futevôlei, e ele virou meu amigo de entrar no meu quarto, de me ligar para saber como eu estou. Em um evento, me pediu para fazer embaixadinha. Falei: "Rapaz, estou no estádio do Palmeiras. Se eu fizer, até os funcionários vão me dar porrada e não terei como correr" - brinca.



Agora apenas um torcedor do Timão, o Capetinha acredita que a equipe do técnico Tite não terá dificuldades para vencer o Danubio. No Uruguai, fez 2 a 1.



- Hoje a vida é fácil. Tem time que cai no relaxamento, mas o Corinthians é um dos times que joguei que não tinha jogo fácil, a torcida não deixa, não tem jogo morno, se não correr, não der raça, não der carrinho, será vaiado - destacou.



O Timão recebe o Danubio, na Arena, às 22h, pela fase de grupos da Libertadores. No SporTV, Milton Leite narra ao lado de Maurício Noriega e William Machado.

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