Dudu comemora um de seus gols na vitória sobre o Mogi Mirim (Fotos: Ale Cabral)
Depois de uma partida ruim contra o Red Bull, o Palmeiras reagiu rapidamente, no sábado, com a boa vitória sobre o Mogi Mirim, no Allianz Parque. O principal trunfo alviverde nos 3 a 1 do último sábado foi a intensa movimentação de ataque, um desejo do técnico Oswaldo de Oliveira, mas que ainda não se tornou regra em um time que continua sendo montado.
Dudu, Rafael Marques, Robinho e até Cristaldo mudaram constantemente de posição durante o jogo. O camisa 7 chegou a ser o armador, Rafael trocava sempre de lado, enquanto o meia tinha liberdade também para rodar com os atacantes.
A movimentação entre os quatro últimos jogadores no esquema 4-2-3-1 é aprovada pelo treinador, e também trabalhada por ele.
– As variações são constantes. Sempre digo aos meus quatro jogadores de frente que na hora de atacar não precisam seguir severamente a posição. Eles têm função.
Eles podem trocar para conseguir envolver a defesa adversária. Mas todos tem que ter a perfeita noção de onde vão encaixar. Os quatro homens de frente têm muita liberdade de movimentação. Eu sempre dou muita flexibilidade a eles para fazerem estas mudanças – disse Oswaldo, em entrevista ao LANCE!, em fevereiro.
Nessa semana, nos treinos na Academia de Futebol, o técnico colocou Dudu, que costuma jogar aberto pela esquerda, para atuar na direita, invertendo com Rafael Marques.
No sábado, o quarteto se mostrou entrosado e conseguiu jogadas rápidas, envolvendo facilmente o Mogi Mirim. O repertório deixou o comandante satisfeito.
– Foi um jogo muito bom, muito satisfatório. Houve retomada de posição e de estilo, para que a equipe cresça em um momento decisivo da competição – afirmou Oswaldo, depois da partida.
Prestes a entrar no mata-mata, o Verdão, mais entrosado, deu uma boa amostra do que pode fazer na sequência deste Paulistão. Resta, agora, que o time diminua a oscilação entre jogos promissores, como este, e frustrações. Vai engrenar?
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