Egídio vem treinando normalmente no Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
Jornais ucranianos noticiaram nesta segunda-feira a possibilidade de o Dnipro consegur impedir a transferência do lateral-esquerdo Egídio para o Palmeiras. Ao ser apresentado no Verdão, o jogador alegou não ter recebido nenhum salário no clube europeu, rescindiu o compromisso e deixou o caso com a Uefa e a Fifa para investigação. O departamento jurídico alviverde está seguro de que não há qualquer possibilidade de o atleta ser impedido de atuar pelo Palmeiras.
Em um programa de televisão ucraniano no último domingo, o diretor geral do Dnipro, Andriy Stetsenko, admitiu atrasos nos vencimentos, mas disse que Egídio recebeu dois meses de salário. O dirigente afirmou que o lateral não procurou os dirigentes do clube para resolver a situação. Na apresentação pelo Palmeiras, o atleta chegou a dizer que “passou sufoco” na Ucrânia.
Responsável pela rescisão de contrato com o Dnipro, o advogado Marcos Motta disse que não existe a chance de Egídio não poder atuar pelo Palmeiras. O profissional já havia esclarecido anteriormente que o caso estava a cargo da Uefa e da Fifa, mas voltou a demonstrar o descontentamento com os ucranianos.
– O Dnipro deveria pedir desculpas públicas ao Egídio em vez de falar besteira nos jornais locais – escreveu em uma rede social.
A intenção do Dnipro é provar que o lateral violou seu contrato e forçar o retorno do atleta ou receber compensação financeira pela transferência. Internamente, o Verdão não se preocupa com o caso e também não se manifestará oficialmente – embora saiba que não há tempo hábil para inscrevê-lo na próxima fase do Campeonato Paulista, e que a estreia deva ocorrer somente no Brasileirão, em maio.
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