A espera de Cleiton Xavier foi longa. Foram dois meses só treinando na Academia de Futebol antes de finalmente vestir a camisa 8 do Palmeiras, em evento realizado na manhã desta quinta-feira, na Faculdade das Américas da Rua Augusta.
Para o torcedor do clube, essa expectativa durou ainda mais: foram cinco anos desde o fim da primeira passagem do meia pelo Palestra Itália.
- Tenho acompanhado o Palmeiras desde quando saí daqui, mesmo estando longe. Sempre via os jogos quando dava, às vezes era um pouco tarde, mas aí no outro dia via os vídeos.
Virei um torcedor, sofria quando perdia, vibrava quando ganhava. Foram anos de altos e baixos, mas o Palmeiras se estabilizou e vai brigar por coisas melhores agora - disse o reforço, que pode fazer sua reestreia no domingo, às 11h, contra o Botafogo-SP.
Vendido ao Metalist (UCR) em 2010, Cleiton jogou pelo clube até novembro do ano passado. Depois disso, conseguiu ser liberado pela Fifa por estar com os salários atrasados, acertou rapidamente seu retorno ao Alviverde, treinou, voltou à forma, sentiu uma lesão muscular, recuperou-se... Só falta jogar.
Ele não foi inscrito na primeira fase do Estadual porque seu Certificado de Transferência Internacional chegou após o prazo de inscrições. Agora registrado, será inserido ao lado do atacante Kelvin para os mata-matas - João Paulo e Allione, lesionados, sairão.
- É uma ansiedade boa. Não vejo a hora de poder estar em campo, ajudar. Faz quase dois meses que estou treinando, me preparando para esse momento - disse o jogador, que deverá ficar nas quartas do Paulista.
Dono de 90 jogos e 16 gols pelo Palmeiras entre 2009 e 2010, Cleiton Xavier está animado com o elenco montado pelo clube. Acha melhor que o daquela época, ainda mais porque enfim terá a oportunidade de jogar ao lado de Valdivia, algo que não foi possível na primeira passagem, porque o Mago saiu pouco antes de sua chegada.
- Essa coisa de comparação é muito complicada. Em 2009, eram jogadores diferentes, com qualidades distintas desses de hoje. Talvez esse grupo seja até mais forte do que o outro. São dois bons grupos, mas esse tem o elenco maior.
- Pena que só podem jogar 11. Bom seria se pudessem jogar mais, né? Tenho certeza que o Oswaldo está feliz, porque são muitos jogadores bons.
Vi algumas entrevistas do Rafael Marques dizendo que não são 11 titulares, é um grupo. Ele foi muito feliz com essa frase, bato na mesma tecla - completou.
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