Valdivia já entrou em campo duas vezes no ano (Foto: Ale Cabral/LANCE!PRESS)
No dia seguinte à estreia de Valdivia como titular em 2015, no empate em 2 a 2 com o Ituano, o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, e o diretor de futebol do clube, Alexandre Mattos, compareceram ao conselho da Federação Paulista para definição de datas, horários e locais das quartas de final do Paulistão e, na saída do local, foram questionados sobre o processo de renovação do camisa 10, que fica sem contrato já em agosto.
Nobre minimizou as declarações recentes de Valdivia comparando sua situação às de Alan Kardec e Wesley, que não renovaram com o Palmeiras e atualmente defendem o rival São Paulo.
Apesar de dizer que a intenção do Verdão é aumentar o vínculo do chileno, o presidente do clube afirmou que não abre mão do contrato por produtividade, item que caracteriza sua gestão iniciada em 2013.
- O Valdivia tem um modelo de contrato antigo, que não tem produtividade. Caso renovarmos com o Valdivia, vai ser dentro do nosso contexto. Uma coisa é a negociação financeira com o pai dele e outra são as declarações do Valdivia.
Mas incômodo é um assunto que a gente trata internamente, não posso comentar a declaração de um funcionário do clube. É a opinião dele - afirmou Nobre, que completou o raciocínio afirmando que não tem preocupação em perder Valdivia por obrigar o jogador a aceitar um vínculo por produtividade:
- Não tenho absolutamente nenhuma preocupação (em perder Valdivia). Só mesmo de fazer um bom negócio para o clube e para o jogador. Estamos com muita intenção de renovar, e ele diz a todos que também gostaria.
Diferentemente de Nobre, Mattos preferiu não dar qualquer tipo de pista sobre o andamento da renovação de Valdivia. A todas as perguntas, o diretor de futebol sorria e dizia que "a gente só fala quando tiver alguma solução".
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