Fator decisivo e jogo às 11h só animam reestreia de Cleiton no Palestra

Meia fez o último gol do antigo Palestra, em 2010, e vê ponto positivo até em lesão antes de estreia



Em 22 de julho de 2010, Cleiton Xavier fechou a vitória por 4 a 2 sobre o Grêmio e foi o último a balançar as redes do antigo Palestra Itália em jogos oficiais.



Neste domingo, o meia reencontrará o estádio totalmente modernizado para reestrear pelo clube diante do Botafogo de Ribeirão Preto. E jogar às 11 da manhã em duelo eliminatório só anima o meia.



“Na Ucrânia, já joguei várias vezes às 11 da manhã. Não será nenhuma novidade. O café até vira um almoço. E o mais importante é jogar. Para jogador, não importa a hora, pode botar a hora que for, o cara quer estar dentro de campo para fazer o melhor”, contou o armador, que passou os últimos cinco anos no Metalist.



Cotado até para ser titular, após dois meses só treinando à espera da regularização de sua documentação e da reabertura de inscrições no Campeonato Paulista, Cleiton Xavier gosta de saber que terá sua chance logo no jogo único das quartas de final. “O mais importante é estrear, o que mais quero é poder jogar. Em fase de decisão, então, melhor ainda. Todo jogador quer jogar esses jogos decisivos.”



A alegria do meia por voltar ao Verdão, como já tinha prometido ao presidente Paulo Nobre há dois anos, faz com que ele veja ponto positivo mesmo em problema físico que o tirou dos treinos até a semana passada. “Foi só um desconforto muscular, até pelas cargas de treino, treinando de manhã e de tarde.



Nunca é bom machucar, mas foi bom para dar uma fortalecida maior”, sorriu, tentando mostrar alguma cautela.



“Só estou treinando, e jogar é totalmente diferente por causa de ritmo, noção de espaço... Tem que ir aos poucos. Mas estou ansioso para que chegue logo essa hora. Espero que eu possa começar com o pé direito”, comentou o jogador, que não entra em campo desde novembro – saiu do Metalist por atraso salarial.



Um dos reforços que mais animou a torcida nesta temporada, agora, gosta do estádio que conheceu na derrota para o Corinthians, em 8 de fevereiro. “Está um espetáculo.



Tenho a ansiedade também de poder desfrutar um pouco do estádio, do campo. Infelizmente, não entrei no gramado, mas estive no estádio, vi toda a estrutura, está maravilhosa”, elogiou.



A esperança é de trajetória ainda mais vitoriosa depois de ficar marcado pelo último gol no estádio com a estrutura totalmente diferente. “Foi meu último gol, e coincidiu de ser o último também do antigo Palestra Itália.



Agora, na nova arena, espero poder repetir uma história legal na nova arena também”, projetou.

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