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Valdivia e Cleiton Xavier podem atuar juntos pela primeira vez com a camisa do Palmeiras no jogo único das quartas de final do Paulistão, às 11h deste domingo, contra o Botafogo-SP.
Duas das figuras mais queridas pela torcida nos últimos anos, eles finalmente integram o mesmo elenco. Antes, só desencontros: o CX8 chegou em 2009, meses depois de o Mago ser vendido, e saiu semanas antes da volta do chileno, em 2010.
Mas a dupla só sairá da imaginação dos palmeirenses se Oswaldo de Oliveira resolver colocá-los durante o segundo tempo. Como nenhum dos dois suportaria 90 minutos, o técnico vai manter a formação utilizada em praticamente toda a primeira fase e deixará a dupla no banco.
A ideia era contar com Valdivia desde o início, mas ele ficou muito cansado na quarta-feira, quando jogou os primeiros 45 minutos do empate em 2 a 2 com o Ituano, em Itu. O meia demorou para se recuperar de lesão na coxa esquerda e só estreou na temporada há uma semana, nos 28 minutos finais da vitória por 3 a 1 sobre o Mogi Mirim, em casa.
Se o Mago soma 73 minutos jogados em 2015, a situação de Cleiton Xavier requer ainda mais paciência. Ele não joga desde novembro do ano passado, quando ainda defendia o Metalist (UCR). Os dois meses de treinos na Academia – não foi inscrito na primeira fase por atraso nos documentos – poderiam tê-lo deixado em condições, mas um incômodo muscular o fez perder todos os trabalhos com bola na semana retrasada.
Se o Verdão passar à semifinal, terá uma semana livre para prepará-los. E o comandante já avisa: quando ambos estiverem "voando", não pensará duas vezes antes de escalá-los, mesmo que seja preciso desfazer o 4-2-3-1 que ele tenta fazer dar liga desde o começo do Campeonato Paulista.
- Se estiverem voando, com certeza os dois vão jogar. Vai depender muito do momento, da forma que os outros estiverem.
O Valdivia tem uma posição mais definida. O Cleiton é mais versátil, pode ser utilizado fazendo função mais defensiva, de se aproximar do atacante, atuar pelo lado do campo. Ele tem demonstrado isso. É uma coisa que vai evoluir - disse Oswaldo de Oliveira.
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