Zagueiro de 22 anos é cria da base (Foto: Ale Cabral/LANCE!Press)
O zagueiro Wellington, cria das categorias de base do Palmeiras e titular de Gilson Kleina, discordou do ex-companheiro Vinicius. Também revelado pelo clube, o atacante foi emprestado ao Vitória no início da semana e saiu lamentando: segundo ele, "o pessoal da base sempre volta para o banco".
- Como estamos no maior campeão do Brasil, a torcida sempre cobra, a diretoria também. No tempo em que esteve aqui, ele teve bastante tranquilidade. Os jogadores da base têm que ter isso e saber trabalhar - disse Wellington, nesta quarta-feira.
Embora tenham surgido para o futebol de maneira semelhante, o zagueiro e o atacante têm trajetórias bem diferentes. Wellington fez algumas partidas em 2012, mas passou todo o ano passado emprestado, primeiro ao Atlético Sorocaba e depois ao ASA-AL. Sua permanência no elenco não era certa no início do ano, mas as boas atuações como titular após a saída do capitão Henrique para o Napoli (ITA) convenceram a comissão técnica.
Enquanto isso, Vinicius ficou entre os profissionais de 2010 até esta semana. Foram 103 jogos e oito gols marcados. Antes de ser cedido de graça ao Vitória até o fim do ano, ele recebeu algumas propostas. Uma delas, do futebol ucraniano, era de 1,5 milhão de euros (cerca de R$ 4,5 milhões) e foi recusada porque o presidente Paulo Nobre gostaria de vendê-lo por 6 milhões de euros.
- É sempre bom olhar a categoria de base, tem vários valores. Geral fala que a gente não tem frutos, mas acho que tem, sim. Só tem que trabalhar um pouco mais. O pessoal da base sobe meio receoso por causa da torcida e tal, mas eu estou aqui desde 2009, já conheço, sei como é a torcida - acrescentou Wellington, que soma 13 partidas pelo Verdão.
Provavelmente com Wellington ao lado de Lúcio na zaga, o Palmeiras volta a campo no dia 20 de abril, contra o Criciúma, fora de casa. Será a estreia do time no Campeonato Brasileiro.
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