A diretoria do Palmeiras se irritou mais com os últimos episódios envolvendo a renovação de Valdivia.
Os dirigentes não gostaram de o pai do jogador faltar a uma reunião no começo da semana passada, alegando problemas com seu voo para o Brasil. Engoliram menos ainda o fato de jogador ter dito antes que ainda não tinha recebido proposta do clube. A oferta já havia sido apresentada.
Porém, os cartolas agora se esforçam para não responder em público a Valdivia e seu estafe. A estratégia é adotar o silêncio. Além de abafarem o caso, querem passar ao jogador a mensagem de que a direção tem mais o que fazer. Planejam mostrar que estão mais preocupados com o time todo do que com ele. E que não será o fim do mundo para o Palmeiras se o chileno não renovar. A conclusão é de que falar diariamente sobre o chileno aumenta sua importância.
Nesse contexto, a disposição dos palmeirenses de ceder a reivindicações do jogador e tornar mais suave o contrato de produtividade oferecido a ele diminuiu ainda mais.
A cúpula alviverde já estava incomodada porque num primeiro momento o atleta acenou que aceitaria receber conforme sua produção. Depois, criticou esse formato.
Valdivia deve saber que Paulo Nobre é daqueles caras que não esquece fácil o que considera um desaforo. É só lembrar como Alan Kardec deixou o clube por uma diferença pequena de dinheiro. Ou do desentendimento do presidente com Walter Torre, dono da construtora do Allianz Park.
Por sua vez, o estafe do jogador também decretou o fim das declarações públicas sobre o assunto até que o caso seja encerrado com a permanência do atleta ou sua saída do Palmeiras.
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