Árbitro Marcelo Rogério (à dir.) foi alvo de críticas do Palmeiras após duelo com Botafogo-SP no domingo
Em reunião realizada na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF) nesta segunda-feira, a entidade definiu juntamente aos quatro grandes clubes do estado as datas e horários das semifinais do Campeonato Paulista. Mas as polêmicas de arbitragem das quartas de final, grande assunto do último final de semana, nem foram comentadas no encontro.
Estiveram presentes todos os quatro grandes clubes, sendo que o Palmeiras levou dois dirigentes: o presidente Paulo Nobre e o diretor de futebol Alexandre Mattos. O presidente Modesto Roma Jr. falou em nome do Santos, enquanto o supervisor jurídico Gustavo Normanton representou o São Paulo.
Pelo Corinthians, o diretor de futebol Edu Gaspar foi quem admitiu a reunião não ter tratado de arbitragem. “Não chegamos a cogitar nada na reunião. Só falamos sobre o sorteio, de quatro árbitros, que será feito por eles (FPF)”, explica.
O Corinthians foi beneficiado na vitória sobre a Ponte Preta, que teve gol legítimo anulado quando o placar ainda estava em zeros. No final deu Timão, por 1 a 0, e a equipe campinense reclamou muito do equívoco do auxiliar Vicente Romano Neto.
Outro assunto que gerou discussão foi a vitória do Palmeiras sobre o Botafogo-SP, no domingo, em jogo que teve três gols anulados corretamente. O Verdão ainda chegou a reclamar de dois pênaltis não marcados sobre Dudu.
A presença dos quatro maiores clubes do estado gera ainda maior pressão sobre a arbitragem. Paralelamente, a FPF teve que seguir determinação da Fifa e rescindir acordo com a operadora de crédito que também patrocina o Palmeiras. Desta forma os árbitros não voltarão a estampar a marca nas semifinais, como aconteceu na fase anterior.
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