Todo mundo merece uma segunda chance, diz o ditado popular. Maikon Leite teve a sua tentativa de ficar em alta vestindo a camisa do Palmeiras, mas não conseguiu sucesso na missão.
O atacante voltou após uma temporada de empréstimo, começou o ano com moral, com direito a pedido de Oswaldo de Oliveira pela sua permanência e início de treinos como titular, mas seu desempenho e as 20 contratações feitas pela equipe fizeram o atleta voltar a experimentar o ostracismo.
Ele foi relacionado para nove partidas em 2015 e entrou em quatro, totalizando 257 minutos em jogos oficiais. Em nenhuma delas, jogou os 90 minutos: foram 67 contra o Audax, 45 contra o Corinthians, 58 contra o Bragantino e outros 77 diante do Ituano.
No total, ele conseguiu finalizar certo apenas uma vez, de acordo com números levantados pelo Footstats. Justamente o gol que marcou na estreia do Paulista, na vitória de sua equipe por 3 a 1 contra o Audax. De lá para cá, tudo o que ele ouviu foi vaia da torcida.
Além da finalização certa, Maikon teve outras quatro tentativas que não foram ao alvo. Atuando bastante aberto pela direita, tinha a responsabilidade de achar um dos atacantes que atuavam mais centralizados nas bolas alçadas na área. Dos 16 cruzamentos que tentou, errou 70%.
Agora, ele experimenta o esquecimento. Foi cortado da lista do Campeonato Paulista, viu Kelvin, que não disputou nenhuma das partidas em 2015, ocupar seu espaço. Não à toa, já tem cogitado o seu retorno para o México, possibilidade que o Palmeiras e seu empresário não confirmam. O Sport também é outra opção para o velocista alviverde.
No Atlas (MEX), time em que jogou emprestado durante 2014, Maikon teve um pouco mais de destaque. Ele participou de 37 partidas e fez seis gols. Também no México, era substituído com frequência.
Maikon foi contratado por meio de um pré-contrato em 2011, logo após ter sido campeão da Libertadores com o Santos. Com histórico de lesões graves, ele foi uma aposta alviverde, chegou a conquistar a Copa do Brasil em 2012 atuando, na maioria das vezes, ao lado de Hernán Barcos. Depois disso, só perdeu espaço e, antes de ir para o México, chegou a ser emprestado para o Náutico.
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