Emprestado ao Vitória, Vinicius saiu do Palmeiras apontando falta de confiança e oportunidade a quem veio das categorias de base. Mas Wellington, também formado no clube, joga com até menos frequência do que o atacante, e, mesmo assim, garante que sempre há tranquilidade para os garotos.
“O Vinicius teve bastante tranquilidade, como todos da base precisam ter. Você precisa saber o que quer e focar no trabalho”, falou o zagueiro de 22 anos, que virou titular depois da negociação do capitão Henrique com o Napoli e não decepcionou nem disputando clássicos contra São Paulo e Corinthians.
Vinicius, por sua vez, só fez oito gols em 103 jogos. “Tenho meus familiares e amigos bem perto de mim, passando confiança. Sei o que quero. Se estou aqui, tenho capacidade. Com tranquilidade, posso render em campo e mostrar meu trabalho”, comentou Wellington.
O que o defensor admite é o receio pela pressão da torcida, mas nada insuportável. “Como estamos no maior campeão do Brasil, a torcida sempre cobra, assim como a diretoria”, afirmou. “Dizem que as categorias de base do Palmeiras não têm frutos, mas tem, sim. É sempre bom olhar para os garotos. O pessoal sobe receoso, mas estou aqui desde 2009 sabendo como é a torcida e sabendo o que quero, por isso entrei bem tranquilo, o que é o mais importante para quem é da base.”
Wellington mostra tranquilidade até por saber que a comissão técnica está analisando a contratação de outros zagueiros. O jogador pensa no clube em vez de reclamar. “Tive uma valorização porque mostrei meu trabalho e estou aqui para ajudar o Palmeiras a ganhar títulos e jogos. É dar sequência agora”, apontou.
“Vou apoiar quem chegar porque vai ajudar o grupo. Quero o clube ganhando, mesmo se eu não jogar, mas também quero jogar, botar uma dúvida na cabeça do professor e lutar por vaga no time”, prosseguiu Wellington, que viu o volante Marcelo Oliveira atuar na sua posição.
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