Fernando Prass defende pênalti decisivo na Arena Corinthians (foto:reginaldo castro)
Nada melhor do que um clássico para Fernando Prass brilhar e lavar a alma palmeirense, que foi tão alvejada nos últimos anos. O goleiro, que é um dos ídolos atuais da torcida do Verdão, já seria um dos personagens principais da partida, mas o destino quis que ele deixasse a sua marca na história.
No tempo normal do confronto na Arena, Prass sofreu com a defesa, às vezes confusa. Em alguns momentos, por exemplo, o arqueiro precisou sair de sua meta para salvar os erros que seus colegas cometeram.
No entanto, em duas oportunidades, não houve o que fazer. Na primeira, uma cabeçada à queima roupa de Danilo em sua pequena área, na outra, um chute forte e certeiro de Mendoza no cantinho esquerdo do goleiro do Palmeiras.
O empate no tempo normal levou a partida para as penalidades, e o torcedor palmeirense tratava de evocar São Marcos para que ele pudesse inspirar Prass na disputa.
E há vezes em que o raio cai duas vezes no mesmo lugar. O Corinthians estava em vantagem quando Elias correu para definir a classificação do seu time, mas havia um Prass no meio do caminho.
Com o Verdão vivo na disputa das cobranças alternadas, a responsabilidade voltava às mãos do arqueiro palmeirense.
Petros foi o último a bater para Corinthians, o último a enfrentar Prass, que naquele momento definiu que nada tiraria seu status de herói do clássico e da classificação.
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