PM diz que agressão a palmeirenses em festa com Valdivia foi 'ação preventiva'

Emocionados com a classificação do Palmeiras para a final do Campeonato Paulista, jogadores foram à arquibancada onde estava sua torcida para comemorar. A euforia causada no momento preocupou a equipe que fazia a segurança no estádio. O resultado: policiais agrediram alviverdes que abraçavam Valdivia na separação entre as cadeiras e o campo.



A atitude causou revolta manifestada em comentários nas redes sociais.



A explicação da PM, no entanto, é de que a ação foi preventiva, com o objetivo de evitar que houvesse invasão ao gramado de Itaquera.



"A gente não poderia deixar eles chegarem perto do vidro. Não poderíamos correr esse risco. Imagina se eles invadem o campo? A consequência seria muito grande. Foi uma ação preventiva. Ninguém sabia o que aconteceria se houvesse uma invasão", explicou Major Gonzaga, um dos coordenadores do Batalhão de Choque, em contato com a reportagem.



"A gente também pediu para que os jogadores não subissem para comemorar ali. A justificativa era de que em outras arenas isso acontecia. Ontem [domingo, 19], a gente nao podia deixar isso. De jeito nenhum. Não podia prever o que aconteceria já que a maioria no estádio era de corintianos", completou.



Sobre a possibilidade de a PM ter se excedido na ação, Gongaza disse que não pode afirmar, pois não estava lá na hora e não sabe como foi a sequência dos acontecimentos.



"Não posso afirmar se houve excesso, se alguém se exaltou na hora, se alguém respondeu alguma coisa. Não sei como foi toda a sequência dos acontecimentos. Sei que o cacetete é o meio que nós temos para evitar que algo pior aconteça. Não tem jeito", completou.

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