Ela não sai do lugar, nem se mexe o jogo inteiro. Mesmo assim consegue impedir muitos gols e até influenciar no resultado das partidas. Estamos falando da trave, que foi uma grande vilã neste fim de semana. A sensação é ainda mais frustrante quando o jogador e a torcida têm consciência de que aquela bola poderia ter garantido a vitória, ou pelo menos, evitado a derrota do seu time. Mas a trave está ali para fazer seu papel. Na rodada de confrontos decisivos, ela deu o ar da graça mais uma vez, dificultando a vida de quem queria estufar a rede.
MAXI BIANCUCCHI
Fazer gol de cabeça nunca foi a especialidade do baixinho atacante Maxi Biancucchi, do Bahia, . No jogo contra o Juazeirense, pela semifinal do Baiano, ele quase conseguiu, mas a bola explodiu na trave. Menos mal que a chance perdida acabou não fazendo falta, e Maxi ainda conseguiu balançar a rede na vitória de virada do Tricolor de Aço por 3 a 2.
ZÉ ROBERTO
Outro que teve a trave como adversária na mesma partida foi o atacante Zé Roberto, que cabeceou uma bola no travessão. Mas como quem não desiste sempre alcança, foi dele o gol da vitória aos 46 minutos do segundo tempo.
GUM
Meter uma bola na trave já é motivo para qualquer jogador ficar se lamentando... Duas então nem se fala. Foi o que aconteceu com o zagueiro Gum, do Fluminense, na derrota por 2 a 1 para o Botafogo pela semifinal do Carioca. O Tricolor, que tinha a vantagem do empate, acabou sendo eliminado na disputa de pênaltis por 9 a 8. Ah, se uma daquelas bolas tivesse entrado...
DUDU
O Palmeiras fez do Itaquerão a sua casa. Na semifinal do Paulista, o Verdão eliminou o Corinthians na disputa dos pênaltis por 6 a 5 após empate por 2 a 2 no tempo normal. A vaga poderia ter sido garantida sem tanto sofrimento se o chute do atacante Dudu na segunda etapa não tivesse batido caprichosamente na trave, com o goleiro Cássio já batido na jogada.
THIAGO RIBEIRO
O Atlético-MG cantou mais uma vez de galo no Mineirão ao derrotar o Cruzeiro de virada por 2 a 1 pela semifinal do estadual. A alegria dos torcedores, que estavam em menor número no estádio, só não foi maior pois o chute do atacante Thiago Ribeiro no último lance do jogo bateu no pé da trave direita do goleiro Fábio.
RICARDO OLIVEIRA
Sabe aquele lance em que o atacante faz tudo certo, mas a bola não entra por capricho? Foi o que aconteceu com Ricardo Oliveira, na vitória do Santos sobre o São Paulo por 2 a 1, pela semifinal do Paulista. Após passe de Lucas, ele chutou cruzado, tirando do alcance do goleiro Rogério Ceni, mas a bola foi na trave. Logo depois, o artilheiro não perdoou e marcou o dele.
ALAN RUSCHEL
Gol certo. Este provavelmente deve ter sido o pensamento dos torcedores do Internacional na vitória por 3 a 1 sobre o Brasil de Pelotas, pela semifinal do Gauchão, no lance em que o lateral Alan Rushel fez o mais difícil ao aliar técnica e raça para se livrar dos marcadores e chutar. A torcida só não contava que a bola fosse bater na trave e sair pela linha de fundo.
DOUGLAS OLIVEIRA
O Operário-PR está na final do Campeonato Paranaense após eliminar o Foz do Iguaçu na semifinal com uma vitória por 2 a 0. O placar poderia ter sido mais elástico se o atacante Douglas Oliveira não tivesse acertado a trave no primeiro tempo. Quem acha que o Fantasma não existe é melhor rever os seus conceitos.
RITHELY
Uma cabeçada estilosa, com endereço certo, que poderia ter dado ao Sport um resultado melhor para a partida de volta contra o Salgueiro, pela semifinal do Pernambucano. Assim foi o lance protagonizado pelo volante Rithely após cobrança de falta de Diego Souza no fim do jogo. Mas quis o destino que a bola batesse na trave, e pouco depois o Carcará de Aço marcasse o segundo gol da vitória por 2 a 0.
3711 visitas - Fonte: GE