Oswaldo de Oliveira tem se destacado no futebol paulista (Foto: Arquivo LANCE!)
Dois times, uma decisão e um personagem especial em comum. A final do Paulistão de 2015 é um prêmio para Oswaldo de Oliveira, responsável por modelar boa parte da atual base do Santos e por montar o novo Palmeiras.
O treinador chegou ao Verdão em dezembro de 2014, depois de ter sido demitido do Peixe em setembro. Uma demissão, aliás, que pegou todos de surpresa. Na ocasião, o time ocupava a 11 posição do Brasileirão e vinha de um vice-campeonado do Paulistão.
Mais do que números, Oswaldo tinha em mãos um trabalho sólido e elogiado pela imprensa no Santos. Ele promovou todos os jogadores titulares campeões da Copinha em janeiro, deu sobrevida a Geuvânio e apostou em Lucas Lima. Base, esta, que hoje tem sido bem aproveitada por Marcelo Fernandes.
Mas a demissão não derrubou o experiente treinador, de 64 anos. Contratado pelo Palmeiras, ele participou da reformuação do elenco no início da temporada. Agora, finalista do Paulistão, colhe os frutos. A pedido dele, o clube trouxe Gabriel e Arouca, que deram outra cara ao meio de campo.
Rafael Marques, mais uma aposta do comandante, tem sido decisivo. Curinga no ataque, o ex-botafoguense marcou gols contra São Paulo (primeira fase) e Corinthians (semifinal).
No Peixe, Oswaldo de Oliveira era bastante querido pelos jogadores, que até hoje não entendem a troca no comando técnico. No Verdão, a situação é mesma, com a vantagem de que ele tem total apoio da diretoria.
Seja lá qual o for o campeão do Paulistão deste ano, certo é que o treinador terá participação no título. Diretamente pelo Palmeiras ou (in)diretamente pelo Santos.
Santos ainda possui dívidas
Quando Enderson Moreira foi demitido do Santos, no início de março, Oswaldo dava uma coletiva no Palmeiras e não quis responder sobre o assunto.
Apesar disso, ele lembrou que o clube lhe deve quatro meses de salários (de junho a setembro, quando foi dispensado). A dívida, que também compreende os direitos de imagem, é de cerca de R$ 1,6 milhão. O Santos ainda não pagou a rescisão do contrato, equivalente a 50% dos três últimos meses.
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