Defesas contra o Corinthians fortaleceram ainda mais a relação de Prass com a torcida (FOTO: Reginaldo Castro)
Fernando Prass já passou por quase tudo no Palmeiras. Ficou ferido em um dia de fúria da organizada, disputou de Libertadores a Série B, teve lesões sérias, escapou da degola e... Teve noite de São Marcos contra o maior rival no domingo. Foi "respirando" o clube que o camisa 1 conquistou elenco e torcida e tornou-se um candidato a ídolo, agora mais do que nunca.
A dedicação de Prass é muito elogiada na Academia de Futebol. Ele é sempre um dos primeiros a aparecer no gramado e um dos últimos a deixar o CT, muitas vezes com trabalhos individuais na sala de musculação até à noite, quando todos já foram embora. Quando chega em casa, o jogador chama os filhos gêmeos Caio e Helena para uma missão bem palmeirense: terminar de montar a maquete do Allianz Parque.
Em meio à crise de 2014, ele voltou a jogar algumas rodadas antes do recomendado após operar o cotovelo direito, tomando até dose dupla de analgésico para suportar a dor e não deixar o time cair para a Série B. Após o empate em 1 a 1 com o Atlético-PR, na última rodada do Brasileirão, o goleiro ficou no gramado por alguns minutos para ter certeza que o resultado de Vitória x Santos não levaria o Alviverde à Segundona e logo correu para o vestiário, onde recebeu uma infiltração. As dores eram quase insuportáveis, e ainda hoje o local da lesão dá "choques" quando recebe uma pancada.
Mas Prass não para: no dia seguinte aos jogos, dispensa o treino regenerativo e vai a campo trabalhar com o preparador de goleiros Oscar Rodriguez. Não sem antes tomar um copo de café na sala de imprensa.
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