Reinaldo Canato/UOL
Valdivia é o único no elenco alviverde que derrotou o Santos em 2012
Faz tempo que o Palmeiras não derrota o Santos: mais de três anos. O último resultado positivo em favor do alviverde aconteceu em fevereiro de 2012, pela primeira fase do Paulistão. Na ocasião, um limitado elenco comandado por Luiz Felipe Scolari bateu o Santos de Ganso e Neymar por 2 a 1. Daquele time, Valdivia permaneceu no clube e enfrenta o alvinegro no domingo, na primeira partida da final da edição 2015 do estadual.
Neymar começou bem a partida de 2012, e abriu o placar marcando seu centésimo gol com a camisa do Santos. Na base da raça, porém, o Palmeiras marcou duas vezes nos três minutos finais do jogo, com Fernandão e Juninho, e abocanhou a vitória em Presidente Prudente.
O final emocionante foi um prenúncio do ano de altos e baixos – muito baixos – que o alviverde viveria. Poucos meses depois, conquistou a Copa do Brasil – seu último título; no Brasileirão, acabou rebaixado para a Série B.
Depois da vitória, vieram três anos e um retrospecto horroroso diante do Alvinegro da Baixada. São oito jogos, dois empates e seis derrotas. Seis gols marcados e 15 sofridos, com um aproveitamento de 8% dos pontos.
No restante de 2012, Neymar foi o carrasco: marcou quatro vezes em duas partidas, venceu ambas e deu o troco pela derrota. Em 2013, os dois empates. De 2014 até agora, quatro derrotas consecutivas.
Apesar da presença de Valdivia, último palmeirense a derrotar o Santos, o alviverde de domingo é totalmente diferente do 2012. O rival, sem Neymar, também. Arouca estava em campo naquela partida, mas do lado santista; agora, será titular contra o ex-clube.
Contra o Corinthians nas semifinais, o Palmeiras também enfrentava um tabu de quase quatro anos sem vencer; o jogo terminou empatado, mas com boa atuação e vitória palmeirense nos pênaltis.
Neste Paulistão, o Palmeiras já conseguiu uma façanha que não atingia desde 2012: chegar a uma final. A partir de domingo, pode repetir outros dois marcos daquele ano: vencer o Santos e conquistar um título. Deixando de fora, claro, o rebaixamento no fim do ano.
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