Mudança do nome da rua do estádio do Palmeiras pode render "pegadinha"

Vagner Magalhães/UOL

Rua Palestra Itália fica no extremo sul da capital paulista



Na última quarta-feira, a Câmara Municipal de São Paulo promulgou a lei que altera o nome da rua Turiassu, entre os números 1.643 e 2.237, trecho que passa em frente ao Allianz Parque, estádio do Palmeiras. A partir agora ela passa a se chamar Palestra Itália. As placas de identificação deverão ser trocadas nos próximos dias.



O que pouca gente sabe é que a cidade já possui uma rua com esse nome. E se algum desavisado digitar Palestra Itália no GPS, pode ir parar a mais de 40 km de distância do estádio, palco do primeiro jogo da final do Campeonato Paulista entre Palmeiras e Santos.



A rua Palestra Itália fica no Parque do Terceiro Lago, às margens da represa Guarapiranga, no extremo sul da capital Paulista. A rua possui pavimentação precária e não tem guias e sarjetas.



O bairro fica ao lado do Solo Sagrado de Guarapiranga, um protótipo do paraíso, construído pela Igreja Messiânica do Brasil e inaugurado em 1995. O local possui mais de 327 mil metros quadrados e é considerado um dos maiores espaços para contemplação da natureza e meditação do país.



A rua fica Palestra Itália fica dentro do condomínio residencial Parque Terceiro Lago, cercado por árvores e bem próximo à represa de Guarapiranga, hoje, a maior fornecedora de água para a cidade de São Paulo.





A rua Palestra Itália fica na zona sul de São Paulo e tem pavimentação precária



A nova Lei, nº 16.167/15, foi idealizada pelo próprio Palmeiras, como uma forma de eternizar o nome Palestra Itália, uma vez que o estádio foi nomeado oficialmente Allianz Parque. Aprovada pelos vereadores, a mudança já está em vigor.



"O Palmeiras ainda está no meio das comemorações do centenário, já que completou 100 anos em agosto do ano passado, mas ainda não festejou os 101. Nós levamos o pleito à Câmara Municipal de São Paulo e todos os vereadores palmeirenses abraçaram a causa e, depois, os demais parlamentares também concordaram. Foi um movimento totalmente apolítico e um dos maiores presentes que a cidade de São Paulo poderia dar à Sociedade Esportiva Palmeiras", afirmou Paulo Nobre, presidente do alviverde.

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