Flamengo foi o campeão da Copa do Brasil 2013
Além de divergirem sobre a fórmula do Brasileiro, clubes e federações agora pressionam a CBF para que faça mudanças na Copa do Brasil. A reivindicação é para que os times que jogam a Libertadores não participem da competição nacional de mata-mata. A CBF está analisando o caso.
A grande questão, além da parte esportiva, é financeira: quanto mais longe uma equipe vai, mais dinheiro ela ganha. Com os que chegam do torneio sul-americano, a evolução fica mais difícil para os menores.
"Clubes e federações estão reclamando que os times que chegam da Libertadores estão impedindo a continuação dos menores na Copa do Brasil. Eles acabam entrando e eliminando os menores que lutaram para chegar até lá. Esse é o argumento que eles usam. A questão é muito financeira. As fases que dão mais dinheiro são as finais. A pressão é grande", explicou Delfim Peixoto, presidente da federação catarinense e vice da CBF.
Os times que disputam a Libertadores entram na Copa do Brasil nas oitavas de final.
"Já recebi essas reclamações, sim. Vamos conversar e conversar. Depois decidiremos", afirmou Marco Polo Del Nero, presidente da confederação.
A premiação para esta temporada é a seguinte:
- R$ 560 mil para os que vão à terceira fase;
- R$ 690 mil para os que vão às oitavas;
- R$ 820 mil aos que chegam às quartas;
- R$ 1 milhão para os semifinalistas;
- R$ 2 milhões para o vice-campeão;
- R$ 4 milhões para o campeão.
Antes das fases finais, os clubes também recebem cotas: a CBF divide os 80 participantes do torneio em três grupos para determinar a quantia a ser destinada a cada um.
Os times do primeiro grupo podem receber: R$ 400 mil (primeira fase) e R$ 480 mil (segunda fase). No segundo grupo: R$ 350 mil (primeira fase) e R$ 420 mil (segunda fase).
O campeão em 2015 poderá lucrar até R$ 7,95 milhões com a conquista.
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