Gabigol perdeu espaço com Enderson após voltar do Sul-Americano.Foto: Ivan Storti / Divulgação Santos FC
O Confronto que inicia a final do Campeonato Paulista , neste domingo, às 16h (de Brasília), na Allianz Parque, pode ter heróis improváveis. As incertezas sobre as escalações de Valdivia e Robinho abrem espaço para um nome em comum entre os rivais: Gabriel. O do Palmeiras , Gabriel Jesus, sonha com o primeiro brilho para virar realidade, enquanto o do Santos , o "Gabigol", artilheiro do clube no último ano, quer superar um ostracismo com o qual não contava em 2015. A chance é de ouro.
Em comum é que os nomes são as meninas dos olhos de cada um dos finalistas e podem, de fato, mudar o rumo do primeiro confronto.
Gabriel Jesus, o palmeirense, subiu esse ano badalado pelas atuações na Copa São Paulo, mas já era o nome do futuro do clube há tempos na base. O sucesso no último Campeonato Paulista sub-17, em que foi o artilheiro, fez o clube esperar ansiosamente por seu pupilo.
Subiu logo após a competição e surpreendeu ao ser inscrito na concorrida lista de 28 jogadores para o Campeonato Paulista. Ganhou a inscrição, a camisa 33 - alusiva à idade da ressurreição de Jesus Cristo - e as primeiras chances, mas ainda não correspondeu.
A chance de jogar a final começou durante a semana, quando foi testado por Oswaldo como titular em um treino. A possível presença de Valdivia, que treinou no sábado, não exclui a chance de titularidade.
Gabriel Jesus quer ainda o primeiro gol e a primeira grande atuação.Foto: Fernando Dantas / Gazeta Press
Gabigol, por sua vez, quer aquilo que não teve ainda no ano: a condição de protagonismo. Artilheiro da equipe em 2014, com 21 gols, perdeu espaço com Enderson Moreira e virou apenas o nome atrelado a sua queda. O antigo treinador criticou publicamente as jovens revelações santistas e pagou com a demissão.
O santista perdeu a titularidade para o inspirado Ricardo Oliveira, artilheiro da competição com dez gols. Com a boa chance de Robinho não atuar, tentará ao lado do camisa 9 o entrosamento que ainda não conseguiu. Juntos, os dois não funcionaram.
O curioso é que o santista tem a chance de brilhar, justamente, diante do técnico que impulsionou a sua carreira, o reinventando com um jogador centralizado, que atua mais próximo a área.
O camisa 10 santista já provou que pode render. Nesse ano, marcou três vezes, uma justamente quando substituiu Robinho, diante do Marília, pela fase de classificação.
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