Arbitragem de Vinicius Furlan foi contestada pelas duas equipes (Foto: Marcos Ribolli)
A primeira partida da final do Campeonato Paulista foi marcada por polêmicas em relação à arbitragem de Vinicius Furlan. Os santistas alegaram que o gol marcado pelo Palmeiras foi ilegal. Por outro lado, o time alviverde reclamou de uma suposta falta sobre Rafael Marques dentro da área ainda na etapa inicial. Já no segundo tempo, o juiz marcou pênalti em cima de Leandro Pereira e expulsou o zagueiro Paulo Ricardo (originalmente, mostrou o vermelho para David Braz, mas foi alertado sobre o erro e voltou atrás). Leonardo Gaciba concordou com as decisões tomadas.
O gol do Palmeiras rendeu discussões em relação à participação de Robinho, que estava em posição irregular, no lance. O meia alviverde é procurado por Cleiton Xavier na ponta direita, mas abre as pernas e deixa a bola passar e encontrar o lateral Lucas. De acordo com Leonardo Gaciba, a ação do jogador indica que ele desistiu da jogada e não teve participação.
– A pergunta que deve ser feita é a seguinte: qual a intenção dele, enganar o adversário ao abrir a perna ou ele está simplesmente dizendo “eu não quero jogar”? Na minha interpretação, este jogador claramente não quer jogar, abandona o direito de jogar, e por consequência não pode ser punido por estar em posição de impedimento – explicou o comentarista da TV Globo.
Gaciba acredita ainda que a arbitragem voltou a acertar na interpretação de um suposto pênalti sobre Rafael Marques, no final do primeiro tempo. O atacante recebe o toque de calcanhar de Dudu, se prepara para o chute, mas perde o equilíbrio depois de dividir com Geuvânio dentro da área. O comentarista acredita que o contato foi normal.
– Eu não marcaria, não vi o calço do jogador. O contato existe com o quadril entre os dois jogadores, mas ele (Geuvânio) não calça com a perna direita. Eu não marcaria a penalidade – disse Gaciba.
O último lance polêmico ocorreu no início do segundo tempo, quando Vinicius Furlan marcou pênalti para o Palmeiras. Leandro Pereira começa a sofrer a falta fora, mas cai no gramado apenas dentro da área. O árbitro não só confirmou a penalidade como também aplicou o cartão vermelho direto ao zagueiro Paulo Ricardo, autor da infração.
– Duas coisas interessantes na jogada. A falta existiu. Com o braço, o jogador impede a progressão do adversário. Agora a questão: ela começa fora da área, mas onde ele (Paulo Ricardo) consegue produzir o efeito, ou seja, derrubar o adversário? É dentro da área, ou seja, tem que ser expulso e a penalidade tem que ser marcada – finalizou Gaciba.
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