Como se tornou rotina, mais uma negociação no Palmeiras ganha ares de novela. O acerto para a permanência de Alan Kardec parecia estar muito próximo de ser fechado, mas a tendência é que mais capítulos aconteçam nos próximos dias. Os dois lados da negociação adotam discurso bem distintos.
O Palmeiras mostra confiança e, embora nenhum dirigente comente publicamente sobre negociações, todos estão otimistas em um desfecho positivo. Já os empresários do jogador têm mais os pés no chão e reclamam que o limite do atleta e da diretoria ainda está distante.
O que pode ajudar Kardec é que os dirigentes já foram avisados do interesse de vários clubes pelo jogador, inclusive oferecendo salários muito mais vantajosos do que os sugeridos pelo Palmeiras.
Quem negocia diretamente com o Palmeiras é o pai do atacante, que também se chama Alan Kardec.
Ele garante que o valor pedido pelo jogador está longe dos pomposos salários que outros atletas do clube recebem, como Wesley e Valdivia e que ele aceita assinar um contrato de produtividade. O que emperra a negociação é o valor fixo que o atacante vai receber.
Alan Kardec deixa claro que quer ficar no Palmeiras e vai tentar um acerto até o fim do mês, quando o clube deixa de ter prioridade na negociação e os agentes estão liberados para conversar com outros clubes. Seu contrato é válido até junho.
O Palmeiras já acertou com o Benfica a forma de pagamento dos 4 milhões de euros (cerca de R$ 12,2 milhões) pela negociação com o artilheiro do time na temporada, com nove gols.
Assim, resta o acerto com Alan Kardec em negociação que ainda parece longe do fim.
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