As organizadas do Palmeiras pretendem organizar protestos diante do Allianz Parque contra a diretoria do Palmeiras em jogos do Brasileiro e da Copa do Brasil.
A revolta dá-se por conta do preço das entradas, que deve ser mantido nos dois torneios, e afasta muitos torcedores do estádio.
Com a meta de chegar a 150 mil sócios-torcedores até junho/julho, a prioridade para conseguir um dos 40 mil lugares no Allianz Parque é deles, especialmente dos mais assíduos. Os torcedores comuns, que estiverem fora do programa, dificilmente terão acesso à arena, a não ser que paguem uma fortuna.
Na primeira final do Paulista, contra o Santos, o preço dos bilhetes chegava a R$ 390. Um casal com dois filhos acabaria gastando só em entradas R$ 1.560. Se os filhos pagarem meia, R$ 1.170.
Houve protesto antes do jogo, com faixas dizendo que futebol também é para o povão e pedindo o fim da elitização do futebol.
Mas, apesar de pressionado por alguns conselheiros, que concordam com as organizadas que os preços estão abusivos, o presidente Paulo Nobre segue irredutível. Diz que a situação do futebol mudou e a do Palmeiras, com a nova arena, também, e que para montar um bom time é preciso de receitas, inclusive de bilheteria. Os preços, portanto, continuarão em patamares elevados, queiram ou não as uniformizadas, que pretendem voltar a protestar nos próximos jogos do Verdão em casa.
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