Sem clube, Wendel agradece Verdão e diz que ainda acompanha o time

Aos 33 anos, jogador diz que está próximo de acertar com um clube para disputar o Campeonato Brasileiro, mas salienta que seu desejo era renovar com o Palmeiras

Wendel ficou 12 anos vinculado ao Palmeiras e saiu em dezembro (Foto: LANCE!Press)



Foram 12 anos de vínculo com o Palmeiras. Tempo suficiente para Wendel, que surgiu como volante e hoje se considera um lateral-direito, cultivar grande carinho pelo clube, que decidiu não renovar seu contrato no fim de 2014. Desempregado desde então, ele atendeu o LANCE! para lembrar do confronto de um ano atrás com o Sampaio Corrêa (MA), rival que o Verdão vai reencontrar na noite desta quarta-feira, e aproveitou para dizer que segue de olho no time.



- Continuo vendo os jogos do Palmeiras, acompanhei durante todo o Campeonato Paulista. O time está forte e tem totais condições de ser campeão. Eu queria ter renovado por mais um ano, participar dessa reestruturação com a chegada da nova diretoria e do novo treinador. Foram 12 anos de Palmeiras, com momentos maravilhosos. Não tenho do que reclamar, não ficou nenhuma tristeza, nenhuma mágoa. Só tenho a agradecer - disse o jogador, que não conseguiu marcar gols em toda a sua passagem pelo clube.



Wendel diz que recebeu propostas de clubes do interior paulista e do Nordeste para disputar os Estaduais, mas preferiu não aceitar porque tinha esperança de se transferir para fora do Brasil. No período de inatividade, mantém a forma com o auxílio de Marco Aurélio Schiavo, preparador físico do Palmeiras.



- Sempre tive propostas, mas preferi ficar treinando. Agora tenho proposta de Minas, do Nordeste e de São Paulo também. São propostas para disputar a Série B e estamos esperando uma da Série A. Por enquanto não podemos falar, mas quando estiver certinho dou um alô - contou.



Wendel assistirá pela televisão ao jogo contra o Sampaio Corrêa, às 22h desta quarta, em São Luís (MA). No ano passado, também no jogo de ida pela segunda fase da Copa do Brasil, o mesmo rival causou a demissão de Gilson Kleina ao vencer por 2 a 1. Àquela altura, o time já havia sido eliminado pelo Ituano na semifinal do Paulistão e acabara de perder Alan Kardec para o rival São Paulo. A crise durou até o fim do ano e quase causou a queda para a Série B.



- Naquela época eu estava em uma boa sequência de jogos como titular. Nós saímos na frente (gol de Henrique), estávamos fazendo um bom jogo, mas tomamos a virada. Eles tinham dois jogadores de velocidade para entrar no segundo tempo e nos complicaram - recordou.

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