Paulo Nobre já pôs R$ 180 milhões do próprio bolso no Verdão (Cesar Greco/Ag. Palmeiras)
Pela primeira vez desde que tomou posse, em janeiro de 2013, o presidente Paulo Nobre não precisou colocar dinheiro do próprio bolso para salvar as contas do Palmeiras. O feito foi registrado em março, mês com lucro de R$ 5,9 milhões.
O Verdão não registrava superávit mensal desde março de 2011, quando uma série de antecipações de dinheiro ajudaram no saldo. O clube era presidido por Arnaldo Tirone.
Já desta vez, o lucro de R$ 5,9 milhões é resultado de diversas receitas, como Avanti, Crefisa, cota de TV e prêmio em dinheiro da FPF. Para se ter uma ideia, as receitas com o futebol profissional no mês passado totalizaram R$ 37 milhões — a média era de R$ 17 milhões.
“O Palmeiras, enfim, alcançou um patamar de estruturação e financeiro que vai lhe permitir fechar sem o dinheiro do presidente”, comemora Alberto Strufaldi, membro do COF (Conselho de Orientação Fiscal).
A dívida com Nobre, que chegou a R$ 180 milhões, começará a ser paga a partir de maio. O presidente terá direito a 10% do faturamento mensal do Palmeiras, desde que o clube feche no azul.
Conta mais alta: O COF palmeirense aprovou, terça-feira, o aumento de 7,5% no valor das mensalidades dos sócios do clube e a criação de taxas de R$ 88 (para títulos familiares) e R$ 55 (individuais). Os reajustes serão usados para equipar os prédios construídos pela WTorre.
E Paulo Nobre transpareceu confiança aos membros do COF em relação à decisão do Paulistão contra o Santos. A euforia pela vitória no domingo o deixou quase sem voz.
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