Oswaldo evita polêmica com funk: "Gosto de música de qualidade"

Técnico não se irrita com música cantada por atacante do Santos e exalta boas lembranças do Santos: "Faz parte. É a personalidade de cada um"

Treinador preferiu evitar polêmica com funk (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)



O técnico Oswaldo de Oliveira não se incomodou com o funk cantado pelo atacante Robinho, do Santos, ao lado de Gabriel e Alison, no vestiário da arena do Palmeiras, no último domingo (veja abaixo). Após Leandro Pereira criticar a atitude do jogador rival, o comandante adotou bom humor e minimizou a brincadeira, em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, na Academia de Futebol.



Antes do primeiro jogo da final do Campeonato Paulista, que terminou com vitória do Palmeiras por 1 a 0, Robinho gravou um vídeo no qual falou em “detonar” o rival na Vila Belmiro. A partida de volta está marcada para este domingo, às 16h (horário de Brasília). Para Oswaldo de Oliveira, que passou pelo Peixe no ano passado, foi apenas um fruto da irreverência do jogador santista.



– O Robinho é um cara sensacional, né? Aprendi a admirá-lo desde a primeira passagem no Santos. É espontâneo, brincalhão na hora que tem para brincar, excelente jogador. Faz parte. É a personalidade de cada um. Para mim, é ótimo. Nada que vem do Santos ou de Santos, a não ser a antiga diretoria, pra mim é negativo ou ruim. Só me traz lembranças excelentes dentro e fora do campo, principalmente nos arredores da cidade. Igreja não sei onde fica, mas os bares eu conheço todos – afirmou, entre risos.



– Eu gosto de música de qualidade (risos). No meu home theater, numa boa sala. O vídeo que eles fizeram não tinha essa qualidade. Fica a marca do que ele quis mostrar, ele, o Gabriel e o Alisson.



Embora o discurso de Leandro Pereira tenha simbolizado a irritação do elenco do Palmeiras com a brincadeira feita por Robinho, Oswaldo acredita que o fato não afetará a postura do Verdão na Vila Belmiro. Para ele, a oportunidade de conquistar um título com apenas quatro meses de trabalho é suficiente para motivar os atletas.



– A grandeza do título e a importância da partida já são fatores motivadores. Não se pode dizer que porque alguém cantou ou dançou vai motivar mais ou menos. O que temos como objetivo já é suficientemente motivador – argumentou.



Qualquer empate na Baixada dá o título ao Palmeiras. Se o Santos vencer por um gol de diferença, independentemente do placar, a decisão irá para os pênaltis. Caso o Peixe faça dois ou mais gols em relação ao rival, ficará com a taça.

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