Marcelo Fernandes e Oswaldo de Oliveira são amigos fora de campo e adversários neste domingo, na Vila Belmiro
Fernandes serão adversários neste domingo, quando Palmeiras e Santos se enfrentam pelo segundo jogo da decisão do Campeonato Paulista. A grande amizade deles, porém, não irá diminuir nem um pouco por causa da rivalidade.
Oswaldo foi técnico do Peixe em 2014. Lá, conviveu diariamente com Fernandes, que na época era auxiliar e já fazia parte da comissão técnica fixa do clube.
No período em que trabalharam juntos, os dois construiram uma relação afetiva. Nesta temporada, o santista foi efetivado ao cargo de treinador e agora terá de enfrentar o amigo pelo título estadual.
Nada disso vai conturbar a relação dos técnicos. A amizade da dupla é tão grande que o palmeirense disse, antes do primeiro jogo da decisão, que não ficaria tão incomodado se perdesse o título para o santista.
– Se por acaso o Palmeiras não ganhar o título, perder para o Santos do Marcelo não vai ser tão ruim. A gente não parou de se corresponder, nem quando ele assumiu, a gente continua se falando. Demos uma trégua esta semana, mas ele está sempre manifestando a vontade de vir a São Paulo para tomar umazinha, ou ir para Santos jogar uma pelada – disse o técnico do Verdão.
Enquanto trabalhavam juntos, Marcelo Fernandes e Oswaldo de Oliveira tinham uma rotina fora do CT Rei Pelé, também. No dia em que o ex-treinador do Santos chegou à cidade, por exemplo, foi, com o amigo, a um tradicional bar no bairro do Boqueirão para matar a saudade da noite santista – ele já havia trabalhado no clube em outras duas oportunidades, em 1997 e 2005.
Toda quinta-feira, a comissão técnica do Peixe, que contava também com o ex-jogador Zinho e outros profissionais, disputava uma "pelada" em um clube da cidade. Tudo isso, além do trabalho diário, aproximou bastante Fernandes e Oliveira.
– É muito legal ver o Marcelo. É uma pessoa que ficou parceirão mesmo, a gente saía junto. Foi muito legal. Às vezes saía mais o grupo do pessoal do Rio, mas ele veio com a gente, ficou junto, muito triste quando saímos. Fiquei feliz de vê-lo bem sucedido e tranquilo, falante, com confiança. Muito legal. Como ele reconhece que tenho uma importância nisso – completou.
Neste domingo, às 16h, na Vila Belmiro, durante o segundo jogo da decisão do Paulistão, entre Santos e Palmeiras, os dois serão adversários.
Quando o árbitro Guilherme Ceretta encerrar o clássico, porém, tudo volta ao normal e a dupla estará novamente lado a lado, mesmo que agora em rivais.
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