Oswaldo tem chance de título com o Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
Oswaldo de Oliveira tem quase 40 anos de carreira no futebol profissional. Formado como técnico em 1976, o treinador fecha no Palmeiras um ciclo único: trabalhou nos quatro grandes clubes de São Paulo e nos quatro do Rio de Janeiro.
Em apenas quatro meses à frente do Verdão, o comandante espera aumentar sua galeria de troféus neste domingo, às 16h (horário de Brasília), contra o Santos, na Vila Belmiro.
A tensão envolvendo uma final de Campeonato Paulista não abala o técnico. Pelo contrário. Na última entrevista antes do jogo decisivo na Baixada, Oswaldo se mostrou extremamente descontraído. “Cornetou” os jornalistas por nunca terem convidado-o para tomar café na sala de imprensa, disse que a coletiva foi mais curta que o esperado e em nenhum momento se mostrou pressionado com o clima decisivo.
A tranquilidade de Oswaldo, aliás, se tornou um dos principais trunfos do elenco do Palmeiras. Jogos grandes, como a semifinal do Campeonato Paulista, diante de um Corinthians que não tropeçava em casa desde o ano passado, foram apaziguados pelo estilo sereno do treinador, constantemente elogiado pelos jogadores por saber administrar o grupo e lidar bem o estilo de cada um.
– É bom a experiência do mais velho porque é garantido, mas o jovem de repente te surpreende, mostra algo mais. Lidar com isso tudo, em várias frentes, foi muito legal. À medida em que foi crescendo, fui ficando mais otimista e tendo garantia maior de que, em dado momento, a equipe iria se superando – avaliou o técnico, que tem jogadores como Gabriel Jesus, de 18 anos, até Zé Roberto, de 40, no elenco.
Desde que voltou do futebol japonês, onde se tornou um ícone da história do Kashima Antlers, Oswaldo chegou a três finais de estadual: conquistou o título com o Botafogo em 2013, perdeu em 2014, contra o Fluminense, e voltou a ser derrotado com o Santos, em 2014, contra o Ituano. A chance de levar mais uma taça deixa o treinador bastante animado.
– É maravilhoso, só me enche de orgulho. Aliás, eu tenho me sentido muito orgulhoso com tudo que tem acontecido para mim. Na minha carreira, títulos, essas coisas... Só me toquei depois de ter trabalhado nos quatro grandes do Rio e São Paulo. De repente, acordei com isso. Foi muito legal.
Interessante agora é que, depois da minha volta para o Brasil, são quatro anos e quatro finais de estadual. Duas no Rio e duas aqui. São coisas louváveis e vão para a minha galeria – completou.
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