Dudu deu um empurrão em Guilherme Ceretta de Lima depois de ser expulso no primeiro tempo (Foto: Ari Ferreira)
Uma falta logo aos seis segundos do clássico entre Santos e Palmeiras na Vila Belmiro era um sinal claro do que a arbitragem teria de enfrentar pela frente. Dito e feito. Sete cartões amarelos, três vermelhos, jogador perdendo a cabeça depois de expulsão, 35 faltas, inúmeras discussões, lances polêmicos... É, não foi fácil.
Guilherme Ceretta de Lima teve enorme trabalho para (tentar) controlar o clima dentro de campo. Mas não tirou de letra.
Pelo contrário. Ignorou a conversa de pé de ouvido com os atletas e optou pela distribuição de cartões no começo da partida. Foram quatro amarelos só nos primeiros 25 minutos.
Se não bastasse o rigor na hora de apitar, deixou de marcar um pênalti de Werley em cima de Vitor Hugo. Fechou com “chave de ouro” a atuação no primeiro tempo punindo de forma exagerada Geuvânio e Dudu, que se enroscaram dentro da área. Poderia no máximo ter dado amarelo para ambos. Falhou e, para piorar, ainda tomou um empurrão do palmeirense, que se descontrolou depois de receber o vermelho.
Na volta do intervalo, o Palmeiras se jogou para o ataque e fez a partida ficar mais veloz. Mas Guilherme Ceretta não acompanhou a velocidade do confronto. Prova disso foi a não marcação de um pênalti de Chiquinho em cima de Valdivia.
É verdade que a arbitragem acertou em cheio ao não marcar impedimento de Lucas no gol do Verdão. O lance era complicado. Mas aí fica na conta do bom auxiliar Emerson Augusto de Carvalho, certo?
Para não dizer que Guilherme Ceretta de Lima errou tudo, vale dizer que a expulsão de Victor Ramos no fim do jogo foi correta. Mas certamente muitos vão colocar em dúvida o primeiro cartão amarelo do zagueiro. É, não é fácil mesmo...
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