Djalma Vassão/Gazeta Press
Herói do Palmeiras na semifinal contra o Corinthians, Fernando Prass teve nova disputa por pênaltis para se consagrar. Desta vez, o goleiro do Palmeiras não teve o mesmo desempenho nos tiros da marca penal, sendo superado por todos os batedores do Santos, campeão paulista de 2015.
“Teve uma em que fiquei no meio, e ele não bateu”, lamentou, referindo-se ao chute de Gustavo Henrique em seu canto direito. “Na outra, saí, e o Victor Ferraz bateu no meio”, acrescentou o camisa 1, que deixara o triunfo na semifinal muito satisfeito com suas técnicas de desestabilização dos cobradores.
De acordo com Prass, o título ser decidido no desempate não foi “nada surpreendente”. Ele ressaltou o equilíbrio entre campeão e vice-campeão e preferiu não fazer críticas públicas a Dudu, que perdeu um pênalti no primeiro jogo e, expulso, mostrou enorme desequilíbrio no segundo.
Domingo de tristeza à parte, o arqueiro procurou fazer uma avaliação positiva dos primeiros meses da temporada. Depois de lutar até a última rodada do Campeonato Brasileiro para evitar o rebaixamento, o Palmeiras se reconstruiu e esteve muito perto de comemorar o título estadual.
“Não sei se chegamos ao limite, não. São quatro meses de time só, acho que ainda temos muito a crescer”, afirmou o guarda-metas alviverde. “Agora, vamos manter isso aí. O time está evoluindo ainda. As derrotas fazem parte do amadurecimento da equipe”, concluiu.
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