Zé Roberto e palmeirenses carregam taça de vice-campeão (Reginaldo Castro/Gazeta Press)
Os pênaltis desperdiçados por Jackson e Rafael Marques não tiraram apenas a chance de o Palmeiras ser campeão paulista após sete anos. O elenco alviverde ficou sem um prêmio de R$ 2,5 milhões, dinheiro prometido pelo presidente Paulo Nobre caso o título fosse confirmado — o Santos venceu no tempo normal por 2 a 1 e por 4 a 2 nas penalidades.
A bolada seria dividida entre comissão técnica e jogadores, de acordo com a quantidade de partidas disputadas no Paulistão.
O bicho dos santistas foi bem mais modesto, pouco superior a R$ 1 milhão, já contando os prêmios pelas vitórias obtidas ao longo do estadual. O presidente Modesto Roma Jr. combinara que, na fase de grupos, só pagaria bichos por triunfos.
Modesto também assegurou que usará os R$ 3 milhões dados pela Federação Paulista ao campeão e o dinheiro com a bilheteria na Vila — a bruta ficou em R$ 1,5 milhão — para acabar com os direitos de imagem atrasados. Desde janeiro, os jogadores só receberam a parte do salário registrada em carteira. Já Robinho não vê um centavo de salário desde que voltou ao Brasil, em agosto — a dívida é de R$ 7 milhões.
Isso, claro, se a Justiça deixar, já que Muricy Ramalho havia conseguido penhorar parte da grana da premiação, R$ 1,3 milhão, já que o Santos lhe deve a rescisão de contrato.
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