Pitacos do Palestra: Para sempre o Paulistão do 'Palmeiras é grande'

4/5/2015 18:12

Pitacos do Palestra: Para sempre o Paulistão do 'Palmeiras é grande'

Pitacos do Palestra: Para sempre o Paulistão do 'Palmeiras é grande'

Zé Roberto, o criador da frase-símbolo da campanha: “O Palmeiras é grande” (Foto: Reginaldo Castro)



O Palmeiras não foi campeão invicto como em 1972. Não ampliou a fila de um rival como em 1974. Não saiu de uma seca histórica como em 1993. Não teve um ataque de cem gols como em 1996. O Palmeiras nem foi campeão. Mas o Paulistão de 2015 pode ficar para sempre marcado como o torneio em que o clube voltou a provar sua grandeza cinco meses depois de escapar do rebaixamento no Brasileiro.



Talvez seja o início de um novo tempo. Seria pretensioso demais dizer que uma nova Academia pode estar surgindo ou que a Era Parmalat pode ser igualada, mas não é exagero afirmar que o Palmeiras caminha para consolidar a volta do respeito. Para isso, é preciso levar adiante o bom trabalho dos últimos meses. Se isso acontecer…



Para sempre vão se lembrar de Zé Roberto batendo no peito dos colegas e berrando: “O Palmeiras é grande!”.



Para sempre vão se lembrar de Alexandre Mattos, diretor que contratou quase um jogador por dia em janeiro. Alguns deles muito bons, como Arouca, Gabriel, Cleiton Xavier, Dudu…



Para sempre vão se lembrar de Robinho encobrindo Rogério Ceni com um chute sensacional quase do meio de campo, na esmagadora vitória por 3 a 0 sobre os são-paulinos, triunfo que acabou com um jejum de dez jogos em clássicos.



Para sempre vão se lembrar de Fernando Prass defendendo os pênaltis de Petros e Marcelinh… Quer dizer, Elias, camisa 7 corintiano. O Verdão barrava ali o time que era festejado como melhor do Brasil, em plena arena de Itaquera.



Para sempre vão se lembrar das festas da torcida no Allianz Parque. No lugar do velho Palestra está um caldeirão, que só viu vitórias do Palmeiras nos últimos oito jogos que sediou no Paulistão. Os ótimos públicos ainda colocaram quase R$ 15 milhões limpos nos cofres do clube, só em renda.



A queda na Vila não pode apagar tudo isso.



A semente está plantada. O time é forte, o elenco é competitivo (mas precisa melhorar) e o ambiente é muito melhor do que no ano passado. As finanças estão em ordem (lucro de quase R$ 12 milhões em março) e a arena já é uma fortaleza.



A torcida? Voltou a soltar a voz para dizer que “o Palmeiras é grande”. Não porque algum dia tenha diminuído de tamanho, mas porque o orgulho de encarar de igual para igual mesmo os adversários mais fortes está voltando.







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