Prass não defendeu pênaltis na decisão, mas aponta saldo positivo na campanha palmeirense
Os representantes do Palmeiras chegaram à festa de encerramento do Campeonato Paulista lamentando o vice-campeonato, mas felizes. O clube teve cinco jogadores na seleção do torneio, além de Oswaldo de Oliveira eleito como melhor técnico, provando a força do elenco, que só perdeu o título nos pênaltis para o Santos.
“Pênalti é sempre um pouco imprevisível. Eu estava confiante pelo trabalho que fizemos, mas, nessa decisão, o detalhe pendeu para o lado do Santos. Parabéns a eles porque fizeram um grande campeonato”, disse Fernando Prass, autor de duas defesas na semifinal que eliminaram o Corinthians no estádio de Itaquera lotado, mas que não evitou nenhum gol santista nas cobranças desse domingo.
O goleiro foi eleito o melhor de sua posição, assim como o lateral esquerdo Zé Roberto, os volantes Gabriel e Arouca e o meia Robinho. Todos só gostariam de erguer, também, o troféu de campeão. “Nos dois jogos da final, tivemos 45 minutos ruins, que foram os do primeiro tempo de ontem. Isso fez a diferença no campeonato porque fizeram dois gols. Foram dois bons jogos, mas 45 minutos nos tiraram o título”, lamentou Robinho.
O saldo é positivo. Claro que a cultura é de que os holofotes vão para o vencedor, mas o campeonato foi equilibrado, como os pênaltis na final mostraram, e temos muitos pontos positivos, até pela nossa formação. São quatro meses de time, com muitos contratados. É normal sofrer no começo, só que estamos dando passos largos e temos condições de fazer um grande Brasileiro”, falou Prass, animado.
“O Campeonato Brasileiro sempre tem dez, 12 candidatos a título e vaga na Libertadores antes de começar, é muito difícil falar qualquer coisa. Mas, dentro do Palmeiras, pensamos em ficar na parte de cima da tabela”, definiu o veterano, um dos líderes do elenco.
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