Festa de encerramento do Paulistão, realizada na noite de segunda-feira, celebrou os 20 participantes (Fernando Dantas/Gazeta Press)
O criticado formato do Campeonato Paulista está com os dias contados. Novo presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol), Reinaldo Carneiro Bastos admite incômodo com várias questões relacionadas à fórmula atual. “Não dá para disputar uma primeira fase tão longa e ter apenas partidas de ida nas quartas de final e semifinal”, reconhece Reinaldo.
Os clubes disputaram 15 jogos na fase de grupos. Depois, os dois melhores colocados de cada chave fizeram uma única partida nas oitavas de final. Nas semifinais, outra partida única envolvendo Corinthians x Palmeiras e Santos x São Paulo.
“Estes jogos, com grande apelo de público e audiência, precisam ter ida e volta”, avalia Reinaldo, que tomou posse na federação em 14 de abril, mesmo dia em que Marco Polo Del Nero trocou a FPF pela CBF, no lugar de José Maria Marin.
Depois de repetir a fórmula por dois anos consecutivos, conforme manda o Estatuto do Torcedor, a FPF está liberada legalmente para alterar como quiser o campeonato. “Mas não é uma coisa simples, porque temos apenas 19 datas. E não podemos abandonar os clubes do interior, que têm nos confrontos com os grandes uma ótima chance de exposição.”
Reinaldo gostou da edição de 2015 do Paulistão. “Aumentos em 40% a média de público em relação ao ano passado. É claro que o efeito das novas arenas ajudou, mas até no interior houve crescimento, de 18%”, compara o presidente, citando a Arena Corinthians e o Allianz Parque como causas da melhora de torcedores.
O Paulistão deste ano terminou com média de público de 7.607 pagantes, contra 5.675 da edição passada. A maior média no futebol brasileiro em 2015 pertence à Copa do Nordeste, com 7.819.
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